terça-feira, janeiro 15, 2013

PARADÍGMAS DA MOTIVAÇÃO




Olá amigas do Elas São Des Blog, felicidade e realização para todas nesta linda terça feira.

Hoje eu trouxe do site As Boas Novas. Com um artigo extremamente esclarecedor de JENIFER CORREA, reportando-se ao livro Felicidade S.A., onde autor mostra que o trabalho digno, satisfatório e com propósito é uma utopia possível para o século 21.

Afirma ainda que na relação Trabalho x Felicidade, resultado positivo é possível e depende de nós. O autor ainda transcreve: “Tendo a acreditar que o vermelho das bandeiras do século XX será substituído pelo verde no século XXI”.

Vejamos os detalhes.

Alexandre Teixeira, autor do livro Felicidade S.A. – Por Que a Satisfação com o Trabalho é a Utopia Possível para o Século 21, é bastante consciente de que a satisfação com o trabalho não é algo que se possa tornar uma realidade universal. No entanto, deixa claro em seu livro que a função das utopias, na contramão de uma realidade fantasiosa, é ajudar as pessoas a articular visões inspiradoras que permitam engajar grandes contingentes em ações que levem a mudanças positivas.

Ações essas que dependem, sim, de grandes mudanças, como a criação de normas trabalhistas que reduzam as jornadas e elevem os custos das horas extras no Brasil, como já acontece na Europa. Mas o que o autor defende é que podemos mudar nossas vidas repensando alguns valores e posturas que adotamos diariamente.

“Exceto na base da pirâmide social, onde pessoas que não têm alternativas muitas vezes são exploradas, trabalhamos demais porque queremos. Ninguém nos obriga. Não há empresa que exija formalmente de seus funcionários jornadas de 12, 14 horas diárias. Nenhuma companhia põe no job description de seus executivos que eles ou elas terão de estar disponíveis por email ou telefone, 24 horas por dia, sete dias por semana. São acordos tácitos. Aceitamos porque entendemos que essa é a regra do jogo”, comenta.

E ele reconhece que hoje a regra é essa mesmo. E explica que essa realidade é fruto da tendência de “enxugamento” das estruturas empresariais, iniciada nos Estados Unidos na década de 1970 e, no Brasil, 20 anos depois. Ele destaca a naturalidade com que hoje uma só pessoa executa o trabalho antes feito por três, quatro, cinco funcionários. A ordem é “fazer mais com menos” e dar lucro aos acionistas. Por outro lado, também defende que sempre temos a escolha de não jogar ou de criar outros jogos com regras diferentes.

E o livro traz uma perspectiva positiva para essa questão. “Tendo a acreditar que o vermelho das bandeiras do século XX será substituído pelo verde no século XXI”, afirma o autor, em referência ao movimento socialista que se fortaleceu no século passado e o crescimento da importância dada à sustentabilidade nos dias de hoje.

“O próximo passo desta cadeia de acontecimentos é expandir o conceito de sustentabilidade, hoje ainda quase restrito às questões ambientais. O trabalho digno, satisfatório e com propósito merece entrar nessa agenda de mudanças. Logo, a meu ver, pode ser visto como uma utopia – ou como parte de uma utopia – possível para o século 21.”, garante ele.

As referências para o livro vão da economia à filosofia e psicologia, e incluem fontes como o filósofo suíço Alain de Botton e o psicólogo e Prêmio Nobel americano Daniel Kahneman. O autor confrontou as mais recentes pesquisas científicas sobre a felicidade com as práticas de gestão das organizações. Conversou com especialistas em recursos humanos, altos executivos, empresários e outsiders.

O resultado é uma grande reportagem, um panorama inédito e acurado de como a busca pela satisfação com o trabalho está transformando pessoas e empresas para melhor. Depois de décadas tendo o dinheiro como estímulo quase único aos seus funcionários, organizações inovadoras começam a perceber que esse modelo está ruindo. A remuneração ainda é decisiva, claro. Mas, num mundo traumatizado pela crise que veio de Wall Street, salários e bônus já não exercem o mesmo fascínio. A busca por um propósito e a chegada de uma nova geração ao mercado convergem para um ideal há muito negligenciado: a felicidade no trabalho.

E a maior contribuição do livro talvez seja a revelação de que não há um, mas vários caminhos possíveis. Alexandre Teixeira, fez carreira em jornalismo de negócios tendo liderado a redação de grandes títulos como Época Negócios e Valor Econômico. Com essa bagagem, oferece a seus leitores uma visão bastante prática a cerca dos novos paradigmas da motivação que podemos ter em nossas atividades produtivas.

Esse trabalho merece ser conferido por todo mundo.

Um abraço para todas e até breve.
Elas São Des
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais

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