quarta-feira, janeiro 30, 2013

PARA QUEM AMA COM PREDILEÇÃO!!



"VOCÊ GOSTA MAIS DO MEU IRMÃO..."
Olá meninas do Elas São Des, excelente quarta feira para vocês.


Sabe aquela coisa que se diz que não se deve ter preferências pelos filhos e que todos devem ser amados igualmente? Pois bem, pesquisas revelam que os pais têm predileção por um dos filhos e ninguém precisa se sentir culpado por isso. Entenda por que isto é normal e crie relações mais harmoniosas em casa.


O crédito e reportagem é de Rosane Queiroz, edição: MdeMulher com conteúdo do site MÁXIMA.


Vejamos os detalhes.


"Você gosta mais do meu irmão do que de mim!" Quem nasceu numa família grande certamente já disse - ou ouviu - essa frase. Se existem várias crianças em casa, vira e mexe o assunto delicado vem à tona.


Pai e mãe, para evitar conflitos, insistem em repetir: "A gente ama os filhos igualmente". Mas será possível gostar da mesma maneira de crianças tão diferentes umas das outras? "Cada filho é concebido num momento específico da vida do casal", diz a psiquiatra Vera Zimmermann. Essa diversidade de situações, de acordo com a especialista, faz com que cada rebento ocupe um lugar também diferenciado, pois ele representa a fase vivenciada. Um exemplo? A notícia da gravidez durante uma crise no casamento vai gerar projeções específicas na criança, enquanto a concepção num período de harmonia do casal criará outra atmosfera. "Isso não significa que uma será melhor que a outra, mas apenas diferente", defende Vera.


Moral da história: não se culpe por "gostar mais" de determinado filho nem fique triste se o seu irmão é o queridinho da sua mãe. Para alívio de muitos pais e filhos, pesquisas têm mostrado que é natural existir um favorito na prole.


O que diz a ciência


Na Universidade da Califórnia (EUA), estudiosos observaram, por três anos, as relações de 384 pares de irmãos e os pais deles. Constatou-se que 65% das mães e 70% dos pais pendiam para um dos filhos. Para a psicóloga americana Judith Rich Harris, estudiosa do tema e autora de Não Há Dois Iguais (Ed. Globo), a razão do favoritismo está relacionada a semelhanças e afinidades. "Uma criança pode ser mais atraente do que outra por se parecer fisicamente com o pai ou com a mãe ou pelo comportamento", afirma. É o caso da caçula que é "a cara do pai" ou da mais velha que puxou "o temperamento da mamãe". "Um filho acorda bem-humorado de manhã, outro tem mais energia à noite; uma filha gosta de acompanhar os pais em reuniões de família, outra adora compras. Essas variações de perfil explicam a maior empatia entre um dos pais e uma das crianças, o que os leva a fazer mais programas juntos", diz a psicopedagoga Lia Rosenberg (SP). No entanto, as características físicas e psíquicas também podem gerar reações negativas - caso do filho parecido com um avô que não é lá muito simpático. No entanto, isso não significa que os pais não vão amar aquela criança. "Todos são amados, mas a relação é diferente com cada um. Se essa ideia for transmitida com tranquilidade, os filhos não se sentirão rejeitados", sublinha a psiquiatra Vera.


Os opostos se atraem


Muitas vezes, o que gera a predileção não é a semelhança, mas o oposto - os pais admiram na criança a característica que não possuem, mas adorariam ter. O curioso é que desde pequenos os filhos percebem que os pais estabelecem vínculos diferentes entre eles. E isso nem sempre incomoda, como defende a pesquisadora Laurie Kramer, da Universidade de Illinois (EUA). Ela descobriu que essa percepção só vira um problema quando não existe razão aparente para a preferência.


A ordem de nascimento dos filhos também conta. A pesquisadora Catherine Salmon* revela que os pais dão menos atenção à criança do meio. "A cena só muda quando ela é do sexo oposto aos demais", diz. A psicóloga Débora Ganc (SP) concorda com os papéis diferenciados. "O primogênito dá mais e o caçula recebe mais. Por isso, às vezes o mais velho é recompensado com privilégios e o mais novo assume responsabilidades para com a velhice dos pais", acredita.


X da questão


Os pais podem preferir um filho a outro por questões de afinidade, porque acham nele características que gostariam de ter ou ainda pelo momento do casal quando a criança foi concebida. No entanto, isso não significa falta de amor pelos filhos que não são os prediletos.


Um excelente dia para vocês com muito carinho.

Elas São Des

Por

Iris de Queiroz

Projetos Sociais


 

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