sexta-feira, maio 31, 2013
quinta-feira, maio 30, 2013
TRABALHANDO EM CASA!
Olá amigas da Ramep, saúde
para todas.
Hoje vamos falar sobre como
adaptar a casa para aderir ao “home office” (escritório de trabalho)
O texto diz que o ambiente
adaptado e isolado da rotina familiar é fundamental para a produtividade. Será
que é possível na nossa realidade?
O crédito é do Brasil
Econômico - Priscila Dadona
Vamos ver os detalhes.
Trabalhar remotamente em
casa, sem ter de enfrentar o trânsito ou a confusão de um transporte coletivo é
sonho de muitos, mas realidade de poucos. Embora muitas empresas reconheçam a
importância do home office para manter em alta a produtividade no trabalho, sem
disciplina e organização e um canto especialmente projetado para isso, é
impossível ter sucesso.
O arquiteto Gustavo Motta
recomenda criar um espaço sob medida para as necessidades do trabalho. “Varia
muito, mas é preciso ter luz natural, uma cadeira confortável e que permita
alcançar o objetivo, seja se isolar ou ficar perto das pessoas da casa”.
GUSTAVO MOTA |
Motta diz que entre os
projetos que já desenvolveu um chamou a atenção: uma sala envidraçada ao lado
de um quarto de brinquedos para que a mãe pudesse trabalhar e, ao mesmo tempo,
ficar de olho nos filhos. “Dê preferência por ambientes que combinem com o
restante da casa e que atenda à sua necessidade”, ensina.
Para Maristella Zanini,
arquiteta e designer de interiores, é preciso pensar como aproveitar bem o
espaço. “Não pode ser nem cansativo nem permitir tempo ocioso demais, com certa
organização, conforto e mobiliário bem bacana que combine com seu tipo de
trabalho. Se usa muito material de consulta isso precisa estar muito bem
organizado em estantes, por exemplo. Opte por uma boa mesa e um lugar iluminado
e ventilado. Ter um lugar bonito e agradável faz com que se produza mais”.
Segundo Alexandre Borin
Cardoso, CEO da Prestus, mais de 90% das empresas que adotaram o sistema
admitem que quem trabalha em casa rende tanto ou mais que os que trabalham no
escritório. Mas é preciso atentar para detalhes importantes. “É preciso ter
foco. Trabalhar sozinho é não ter acesso a colegas e nem a assistentes. Delegue
bem as tarefas para se concentrar apenas no seu trabalho”, indica. Além disso,
Borin recomenda deixar claro em contrato os termos do home office, o que será
pago, metas etc. “Também é necessário fazer um contrato com a família.”
Além dos móveis
Para ele, trabalhar em
casa vai além do móvel bonito e da decoração elegante. “Tem que ter regras.
Estar disponível, para que continue recebendo a confiança da empresa, estar
conectado no email, telefone no horário de trabalho que deve ser respeitado, a
não ser que o profissional tenha horário flexível”. Outra dica é se vestir
adequadamente, seguindo as mesmas etiquetas da empresa. “Marque presença,
compareça de três a quatro vezes por mês na empresa.”
Fábio Sá, sócio da I9,
conhece bem essa realidade. Uma vez por semana — às segundas ou sextas — ele
fica em casa para trabalhar com questões que mereçam maior concentração. “O dia
a dia no escritório é muito corrido e com reuniões fica difícil as vezes se
concentrar em assuntos mais estratégicos”, afirma. Sá não criou um espaço
específico e prefere trabalhar na sacada do seu apartamento em Alphaville.
“Tenho uma vista bacana e
procuro me isolar”, afirma, admitindo que as vezes as interrupções familiares
são inevitáveis. “Meu bebê às vezes me distrai, mas procuro me disciplinar”,
diz. O profissional procura manter uma rotina e sempre está disponível no
celular ou email.
Borin lembra que muitas
vezes manter um profissional em home office é questão de gerenciamento de
risco, em casos de catástrofes ou outros problemas que possam impedir os
profissionais de irem ao trabalho. “Há empresas com estas capacidades
implementadas, com planos de risco para que o trabalho tenha uma continuidade
em casos extremos”, afirma.
Um beijão no coração de
todas e um excelente feriado.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
quarta-feira, maio 29, 2013
VOCÊ CONSEGUE SER FREELANCER?
Oi amigas queridas da
Ramep, saúde para vocês, neste dia lindo.
Hoje nossa reflexão é
sobre a disciplinada vida do freelancer. Para quem ainda não sabe freelancer é
aquela pessoa que trabalha livre, sem vínculos empregatícios e ganha por
serviço realizado.
O crédito é de Livia Valim
e Bianca Iaconelli, especial para o iG.
A autora diz que quem não
quer mais a rotina de um escritório precisa saber fazer seu próprio horário e
administrar bem a conta bancária.
Vamos aprender com ela?
A ilustradora Juliana
Fusco trabalhou em agência, mas prefere um ambiente mais tranquilo: "Sinto
que em casa posso me dedicar mais à minha arte".
Quem trabalha em
escritório certamente já sentiu, em algum momento, uma ponta de vontade de
poder realizar suas tarefas no conforto do seu lar. É justamente esse, na
maioria das vezes, o ambiente de trabalho do freelancer - que nada mais é do
que a pessoa que recebe por trabalho realizado sem manter vínculo formal com
uma empresa.
Além de trabalhar em casa,
passar mais tempo com os filhos, não precisar enfrentar trânsito todos os dias
e ir à academia sempre que aparece aquela folga inesperada na agenda são alguns
itens da longa lista de vantagens de ser freelancer.
Liberdade e
responsabilidade
O problema é que com a
liberdade que o freelancer tem em sua vida cotidiana pode vir a falta de
preparo para usá-la com responsabilidade. O profissional que trabalha em casa
não tem uma empresa para definir seus horários e aqui entra a disciplina tão
necessária para quem opta por escolher sua carga de trabalho. “Trabalhar e
fazer com que tudo dê certo em um ambiente que normalmente é usado para
descanso e lazer e onde as distrações e interrupções são inúmeras é um desafio
enorme, torna o profissional bem mais focado”, conta a arquiteta Marília
Esposito, 27 anos, que adotou esse esquema de trabalho há seis anos
“No começo a gente se
perde um pouco, acorda tarde, troca o almoço pelo café da manhã. Mas logo você
percebe que precisa se organizar ou não dará conta de tudo, porque não tem
ninguém te cobrando. Procuro manter meus horários sempre iguais, acordo todos
os dias na mesma hora, mesmo que não tenha trabalho. O único horário que não
tem é o de parar, porque os prazos são sempre curtos. Mas me policio para isso
não virar rotina”, conta a ilustradora Juliana Fusco, de 28 anos, apaixonada
pela vida de freelancer há um ano e meio. “Já trabalhei em agência e não me dei
bem, sinto que em casa posso me dedicar mais à minha arte e sozinha me
concentro melhor”.
Essa é outra
característica fundamental de quem encara essa rotina: gostar de estar sozinho.
“É uma característica que nem todo mundo tem. A maioria das pessoas gosta de
viver em grupo e necessita da companhia do chefe e de alguns colegas, mesmo que
reclame deles. O trabalho em casa é solitário, não há com quem desabafar,
trocar ideias, bater papo. Conheço pessoas que desistiram de trabalhar em casa
exatamente pela falta dessa companhia”, conta o consultor de carreiras Max
Gehringer.
O “estar sozinho” inclui o
espaço físico da casa também. O mais indicado é que haja um local específico
onde o profissional possa trabalhar sem ser interrompido com muita freqüência.
“Para quem mora com outras pessoas, principalmente, essa divisão deve ser bem
feita. Todos devem entender isso, começando por você. Senão fica fácil perder o
foco”, diz o consultor em administração de tempo Christian Barbosa.
Dinheiro e carreira
Muita gente que adere ao
esquema freelancers sente falta da estabilidade financeira e dos benefícios
trabalhistas, como férias remuneradas e décimo terceiro salário, que só os
empregados formais têm. É justamente a vida financeira uma dos pontos mais
delicados da vida de um freelancer. Altos e baixos são uma realidade constante
e o sucesso depende do equilíbrio entre eles. Diferente dos empregados, o
dinheiro no final do mês não é garantido. A quantidade de trabalho pode variar
a cada período e é preciso atenção para não passar nenhum aperto. “O mais
importante é ter um dinheirinho de reserva sempre”, sugere Juliana. A dica de
quem vive isso diariamente é: sempre fazer as contas reservando primeiro e
gastando depois.
Além da incerteza
financeira, outros desafios rondam a rotina do freelancer. Não ter uma
oportunidade clara de crescimento profissional é um deles. Para muitas pessoas
isso pode ser sinônimo de fracasso profissional. Mas essa não é visão mais
otimista: “O freelancer já começa no topo do organograma, só tem o quadradinho
dele lá. O faturamento, por exemplo, é uma boa medida do reconhecimento
alcançado”, diz Max.
O presidente da Associação
Brasileira de Coaching, Vilella da Matta acrescenta que nada impede o
profissional freelancer de crescer: “É possível progredir também contratando
mais pessoas para a equipe. Trabalhar forma terceirizada para empresar grandes
também pode ser uma oportunidade de crescimento para quem escolhe ser
freelancer”.
Um beijão no coração de
todo mundo e até amanhã.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
terça-feira, maio 28, 2013
NOSSA FELICIDADE EM FOCO
Olá amigas da Ramep, saúde
para vocês.
Hoje eu trouxe de Paula
Mageste o tema: Nossa felicidade. Trata-se de uma discussão sobre o valor do dinheiro,
carreira e vida pessoal para as mulheres: fundamental para viver bem o presente
e olhar com tranquilidade para o futuro
Vamos ver os detalhes e
refletir.
Paula Mageste, diretora de
redação de Claudia, revista que lidera o projeto Nossa Felicidade
Com o novo papel feminino
na sociedade e no mundo do trabalho há um número crescente de mulheres chefiando
famílias, conquistando melhores cargos e salários, tendo sucesso em iniciativas
de empreendedorismo --, estamos tendo que rever e melhorar, a
jato, nossa relação com as finanças, seja qual for o tamanho do salário em
questão. O velho ditado de que dinheiro não traz felicidade embute uma verdade nem tudo
pode ser comprado nesta vida, afinal ,
mas nos fez um desserviço durante décadas. Dinheiro nunca foi
assunto nobre e, em alguns casos e algumas rodas, sempre foi meio tabu.
Especialmente entre mulheres e para mulheres, pouco se falou sobre as coisas
boas que ele traz: independência, autonomia, prazeres e confortos cotidianos
para nós e para compartilhar com quem amamos, a possibilidade de realizar
sonhos, pequenos e grandes. Mais do que pagar as contas, comprar aquela bolsa
linda ou fazer a tão desejada viagem, hoje podemos construir um patrimônio.
Por tudo isso, CLAUDIA
está liderando um movimento de várias revistas femininas da Editora Abril
chamado Nossa Felicidade: O verdadeiro valor do trabalho, do dinheiro e da vida
pessoal para as mulheres.
Com duração de quatro
meses, o projeto engloba uma série de ações. A primeira é o convite para
participar de uma pesquisa exclusiva sobre o tema, que nos dará subsídios para
produzir reportagens e alimentar a discussão com você, nas redes sociais e nas
páginas das revistas envolvidas (CLAUDIA, Nova, Lola, Elle e Estilo) e também
no portal MdeMulher. Em agosto teremos um fórum em São Paulo, durante o qual
executivas, empreendedoras e pensadoras de diferentes gerações vão compartilhar
suas ideias e experiências sobre o significado do dinheiro para homens e mulheres,
suas repercussões na nossa vida familiar e amorosa e também falar sobre as
novas possibilidades de modelos de trabalho, nas corporações e fora delas.
O resultado da pesquisa e
a cobertura do evento você acompanhará na edição de setembro de CLAUDIA e
semanalmente teremos novidades sobre o assunto aqui no MdeMulher.
Acompanhe o movimento
Nossa Felicidade: essa discussão é fundamental para viver bem o presente e
olhar com tranquilidade para o futuro.
Um beijão para todas e até
amanhã.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
segunda-feira, maio 27, 2013
UM FUTURO MENOS MASCULINO?
Olá amigas da Ramep, boa
segunda feira para vocês.
Hoje eu trouxe do site
Pensou Mulher Pensou Abril, a opinião de Dora Faggin sobre UM FUTURO MAIS
FEMININO NO MERCADO DE TRABALHO.
Vejamos os que a
especialista deslumbra para nós num presente próximo.
Conversamos com DORA
FAGGIN, sócia-diretora da Vox Pesquisas, socióloga, formada em Desenvolvimento
Social. Em pauta, o futuro da mulher no mercado de trabalho e o presente da
mulher nas redes sociais. Confira os melhores momentos e reflita:
A sociedade brasileira
sempre oprimiu as mulheres. Claro, hoje em dia os nossos direitos estão mais
claros, há leis, etc. E se alguém fala de opressão contra as mulheres dizem que
é loucura, que as mulheres já conquistaram seu lugar nas universidades e empresas.
Mas esta é uma mulher masculinizada.
DORA FAGGIN |
Há defasagem salarial
entre homens e mulheres que ocupam o mesmo cargo (elas recebem menos, é claro).
A sociedade é machista e até a mulher coloca em prática uma visão masculina –
de mundo, de emprego etc. Contudo, as mulheres estão cansadas de ter que se
comportar como se usassem uma máscara masculina para encarar o mundo.
Estamos em um momento de
transição: as mulheres aos poucos vão conseguir se colocar como mulheres, e não
como ‘mulheres masculinas’. Hoje, as mulheres conseguem se reconhecer como
grupo, conseguem falar de mulheres, com mulheres e sobre mulheres – isso
acontece com toda minoria (apesar de que a mulher não é uma minoria em números,
mas é tratada como, pois é suprimida e oprimida). E essa questão do grupo pode
trazer a reconexão com a parte feminina da alma e permitir, nos próximos anos,
uma sociedade mais feminina e livre para a mulher. E isso não vai
acontecer porque as mulheres vão ganhar
ainda mais poder, mas porque ela vai conseguir executar suas ações de uma forma
feminina. Ela vai ver que não precisar ser dura o tempo inteiro.
Sobre mulher, liberdade,
família e redes sociais
As mulheres encontram a
liberdade nas redes sociais. Hoje, dá para viver diversas personas virtuais sem
assumir efetivamente nenhuma delas. Isso permite que a mulher explore partes de
sua personalidade que ela não podia
mostrar antes.
Nas classes
sócio-intelectuais mais baixas, as redes dão voz ao grupo. Isso porque as
mulheres desta classes ainda têm algumas dificuldades no dia a dia que são
difíceis de serem enxergadas pela mulheres de outras classes. Por exemplo, elas
optam ficar casadas com um cara que não gostam só para ter uma figura masculina
em casa. Neste contexto, as redes sociais permitem que essas mulheres se
ajudem, se articulem, mostrem soluções que uma encontra e compartilha com a
outra.
Mas há o lado negativo da
rede, que interfere diretamente na vida familiar da mulher de qualquer classe
intelecto-social. Se o filho está com dúvidas sobre sua vida sexual, ele não
pergunta pra mãe, vai pra internet. Vinte anos atrás, as pessoas sentavam,
comiam junto e conversavam. Hoje, as relações são individuais. E a mãe está
sofrendo com esta realidade. Muitos aspectos da educação passam cada vez menos
pela família.
Então já que assim é, o
importante é que cada pessoa se ajuste o melhor que possa ao novo modelo de
vida, a fim que sofra menos por causa das diferenças reinantes.
Um beijão para todas e até
amanhã.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
domingo, maio 26, 2013
CUIDADO COM A COMPULSÃO!
Olá amigas e companheiras da Ramep, domingo show para vocês.
Hoje nosso encontro reflete sobre o texto de Camila Gomes Conteúdo BOA FORMA, que vem nos indagar se somos compulsivas. Vocês seriam?
A autora afirma que mulheres compulsivas no jeito de se apaixonar, comer e comprar colocam em perigo a autoestima e a felicidade. Ela também nos ensina a reconhecer os sinais de perigo, nos mostrando por fim como é possível retomar as rédeas da vida.
Vejamos os detalhes.
Na novela Salve Jorge, finda recentemente, a delegada Helô, interpretada por Giovanna Antonelli, descontava suas frustrações nas compras: quanto mais séria a briga em casa ou o pepino no trabalho, maior era o estouro na fatura do cartão de crédito. Enquanto isso, Aída, papel de Natália do Valle, se desdobrava (e pagava vários micos) controlando cada passo da vida do namorado, que tinha verdadeiro pavor das cenas de ciúme que ela aprontava.
Fora da televisão, comportamentos desse tipo, descontrolados, têm consequências piores do que as mostradas na ficção. E se manifestam de diversas maneiras: comprar, comer, se exercitar, navegar na internet e até fazer sexo, quando vira compulsão, provoca um estrago emocional bem maior do que o alívio imediato que traz.
Como saber se você é compulsiva
Mas como saber se um hábito que para você é natural, como malhar, transar e trabalhar, está ganhando tons de compulsão? Para Sérgio Wajman, psicoterapeuta de São Paulo, a resposta está no impacto que a atitude excessiva tem na vida da pessoa. "A compulsão implica que outras atividades ou interesses se tornem secundários ou sem importância", fala.
Alguém que abre mão do lazer e dos momentos com a família para ficar horas a mais no escritório; que troca programas com a turma, perde horas de sono e atrasa tarefas no trabalho para ficar navegando na internet; ou que transa com o maior número de caras que consegue sem controle e vontade pode estar passando do limite. Ainda que nem imagine.
Compras, dívidas e cia.
A cultura em que a gente vive, consumista, imediatista, exibicionista, é um estímulo ao exagero, qualquer que seja ele. "É um incentivo para a dificuldade de controlar os desejos, adiar vontades, ficar sem alguma coisa que (pelo menos supostamente) vai trazer prazer", diz Sérgio Wajman. O problema é que, no caso das compulsivas, essa satisfação dura pouco tempo. Para as compradoras, o endividamento não demora a bagunçar as relações familiares, afetivas e profissionais.
Meu bem, meu mal
Sentir ciúme é natural, em algum grau e algum momento, e acomete todo mundo. O erro está em achar que ele soma sentimento ou acrescenta charme a um relacionamento. Para o psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, o ¬ciúme indica que algo está errado com a pessoa que o sente - nesse caso, geralmente insegurança ou medo de perder o objeto do amor. Exatamente como faz a passional Aída, de Salve Jorge, que demonstra o amor de forma desesperada, chega a seguir o namorado e xeretar o celular dele. Eduardo Ferreira-Santos é categórico. "Saudável é o cuidado com o outro; o ciúme é negativo e egoísta, pois revela apenas a preocupação consigo mesma."
Segundo os especialistas, as compulsões não têm cura. O tratamento começa reconhecendo que você precisa de ajuda. Uma saída é procurar um grupo de apoio - existem vários, voltados para compulsões específicas e que reúnem pessoas na mesma situação, o que contribui para enfrentar o problema. Mesmo sujeita a recaídas, é o start para retomar o comando da própria vida.
Como se livrar de uma compulsão
Admita o problema
É preciso se conhecer bem para perceber quando o hábito nocivo começa a comandar você, e não o contrário. Escutar os amigos e a família também é fundamental, já que a cegueira para a doença é um denominador comum em vários tipos de compulsão.
Entenda as causas
As causas do transtorno são várias: hereditariedade, personalidade, história de vida e até alterações nos neurotransmissores. Algumas pessoas têm um déficit de dopamina (substância que garante o bem-estar) e, quando experimentam determinadas situações de prazer, que elevam os níveis de dopamina no cérebro, podem acabar ficando viciadas, dependendo do seu estado emocional.
Fuja do perigo
Manter distância de lugares ou situação que desencadeia um episódio de compulsão é um jeito de evitar tentação. Mesmo que diga a si mesma que vai se segurar, é comum a pessoa simplesmente não conseguir controlar o acesso.
Busque ajuda
Se abrir sobre o problema com uma amiga, um parente, um grupo de apoio ou um psicólogo é determinante para escolher o melhor tratamento.
Tudo na vida tem solução, se formos capazes de renunciar antigas fórmulas e conceitos.
Beijão para todas e até amanha.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
sábado, maio 25, 2013
PELO FIM DO SILÊNCIO!!
Olá amigas da Ramep, saúde
para todas neste lindo sábado.
Eu gostaria de registrar
aqui meu apoio ao movimento conhecido como Marcha das Vadias. Esse evento que
acontece todo ano, reúniu cerca de mil pessoas em SP e pediu o 'fim do
silêncio'.
Esse movimento defende ainda a
autonomia da mulher sobre o próprio corpo e a negação da culpa da vítima em
casos de violência doméstica e sexual.
Manifestações ocorreram em todo o País.
O crédito é de Marília
Almeida - iG São Paulo.
Vejamos os detalhes.
A 3º Marcha das Vadias,
organizada por um coletivo feminista que defende a autonomia da mulher sobre o
próprio corpo e a negação da culpa da vítima em casos de violência doméstica e
sexual, reuniu cerca de mil pessoas na tarde deste sábado (25), na região da
avenida Paulista, em São Paulo, de acordo com estimativa da Polícia Militar. O
evento também aconteceu em outras cidades do País.
Entre os participantes,
mulheres e homens das mais diversas faixas etárias e orientações sexuais. Eles
seguraram cartazes contra a violência à mulher, pintaram o corpo com palavras
como 'respeito' e entoaram falas de protesto.
O evento acontece logo
após a notícia do estupro de uma psicóloga de 34 anos na Marginal Tietê, na
capital, nesta semana. O suspeito confessou o crime . O caso, bem como o
suicídio da estagiária de advocacia Viviane Alves, após suposto estupro,
ganharam menções na manifestação.
O número de estupros
registrados no Estado teve aumento de 20,8% nos primeiros quatro meses deste
ano em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a abril, foram
1.113 casos na capital - média de nove por dia.
Mayara Moreira, uma das
integrantes do coletivo Marcha das Vadias, acredita que o ambiente de
insegurança para a mulher no País é um problema social e cultural. "Para
mudá-lo, é necessário dar apoio às vítimas e educar homens e mulheres sobre a
igualdade de gênero".
Baseada em dados de que a
violência sexual acontece majoritariamente entre familiares, a marcha teve como
tema "Quebre o Silêncio" . A organização distribuiu cartões com
endereços e telefones de delegacias, núcleos e hospitais que defendem a mulher
em casos de violência.
Elisa Gargiulo , membro do
coletivo que organiza a marcha e que participa do movimento feminista há dez
anos, diz que o primeiro passo para solucionar o problema é apoiar vítimas em
eventos como a passeata. "É o início de uma tomada de consciência. Quem
sofreu pode falar com outra mulher, que irá entendê-la melhor que
ninguém".
Ela aponta que o evento
também tem como objetivo acabar com estereótipos relacionados ao tema. "Ao
sair na rua, é possível mostrar que as feministas não são todas lésbicas ou
mal-amadas. O tema atinge todas as mulheres. Estamos rompendo com isso
também".
"O importante é ser
feliz"
Marília Almeida
Mirna Taino, de 33 anos,
durante o protesto da Marcha das Vadias, em São Paulo
O cartaz com os dizeres
"Eu sofri violência doméstica, minhas filhas não", chamava a atenção
dentre os muitos cartazes de protestos na Marcha das Vadias. Ele era erguido
pela analista de projetos Mirna Taino , 33 anos, mãe de três meninas.
Mirna diz ter sido
agredida fisicamente e verbalmente pelo ex-marido cinco vezes, a primeira
quando tinha 20 anos e sua primeira filha, três. "Era por coisas banais,
como por minha filha ter passado mal, e principalmente ciúmes", conta.
Ela se manteve em silêncio
por cinco anos. "Acontecia uma vez, passava um bom tempo, até um ano, e
depois voltava a acontecer." Até que decidiu deixar o medo de lado e, com
a ajuda do irmão, pedir para que o ex-marido saísse de casa.
"O preconceito era
grande. Fui criada com a ideia de que a família era para sempre. Hoje, ensino
para minhas filhas que o importante é ser feliz." Ela nunca denunciou o
marido. "Achei que ele pudesse reagir de alguma forma. Faltou orientação.
Hoje teria uma segurança maior para fazer isso".
Outras participantes da
manifestação personalizavam a dor de quem conhecem. Uma delas era a digitadora
Giovanna Schiavinato , 15 anos, que segurava cartaz que dizia: "Não
perguntaram que roupa meu estuprador usava." Foi uma frase dita por uma
amiga, que foi estuprada pelo tio há cerca de um ano e também participava da
marcha. Giovanna advertiu que ela não conseguiria falar sobre o assunto.
Marília Neves
Lia Jupiter, 34 anos,
circulou pela manifestação com um olho pintado de roxo
"Inicialmente ela não
denunciou o parente, mas, depois de um mês, sua mãe percebeu a mudança. Ela se
tornou anti-social, não queria ver ninguém. O tio acabou sendo preso, e ela
levou praticamente um ano para voltar a sair de casa."
A atriz Lia Jupiter , 34
anos, circulava pela manifestação com um olho pintado de roxo, e um cartaz que
dizia que a "Lei Maria da Penha (que penaliza a agressão doméstica) a
vingou". Ela protestava por uma parente, que sofreu agressão física e
nunca denunciou o agressor, também da família. "É necessário suporte para
as vítimas".
Rede de apoio
O coletivo Marcha das
Vadias tem como projeto criar uma forma de acolher mulheres vítimas de
violência sexual e doméstica, ainda sem expectativa para sair do papel.
"Já temos uma psicóloga no grupo, que cresceu e hoje é composto por mais
de 20 mulheres. Mas precisamos de mais apoio, principalmente de profissionais
da área jurídica e assistentes sociais. Também buscamos parcerias com
instituições especializadas".
A marcha saiu da Praça dos
Ciclistas, localizada na avenida Paulista, e percorreu a rua Augusta, na Bela
Vista; até a Praça Roosevelt, no centro da capital.
É preciso que nós mulheres
nunca nos calemos diante da opressão por mais significativa que ela possa
parecer.
Um beijão de solidariedade
para as companheiras participantes desse movimento no Mundo todo.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
sexta-feira, maio 24, 2013
MUDANDO O MUNDO DA COMUNIDADE
Olá amigas da Ramep saúde e
poder para todas.
Saiu no Jornal O Estado, no
caderno de Economia sobre o Projeto Paju que estimulará mais ainda as nossas
mulheres a empreender na comunidade.
Vejamos na íntegra
O Banco Comunitário de
Pajuçara (Paju) recebeu, hoje, pela primeira vez, recursos do Governo Federal,
através da Secretaria de Políticas para Mulheres. A parceria é para o projeto
‘Mulheres Empreendendo na Comunidade’, que foi lançado as 9 horas durante café da manhã, na sede do Instituto Paju, localizada na Rua Elifio de
Medeiros, 371, em Pajuçara.
De acordo com o coordenador
técnico do Instituto Paju, o projeto é uma oportunidade de geração de renda,
capacitação profissionalizante e acesso ao crédito para mulheres de baixa
renda, inscritas ou não no Bolsa Família.
“As mulheres que
participarem do projeto vão receber capacitação e ter a oportunidade de
implantar, ampliar ou gerenciar seu próprio negócio, além de aprender a
trabalhar em profissões como vendedora, cabeleireira, manicure, entre outras”
explica Eudásio Alves. O ‘Mulheres Empreendendo na Comunidade’ inicia em junho
e beneficiará 500 mulheres do município de Maracanaú. As inscrições já estão
abertas.
O projeto tem duração de um
ano e seis meses. Serão formadas 25 turmas com 20 alunas, cada. Haverá
encontros de mobilização, oficinas pedagógicas, orientação de crédito produtivo
e cursos de educação financeira para conscientizar as participantes na
organização das finanças pessoais e do empreendimento. Em seguida, as mulheres
irão solicitar o crédito, podendo ser no valor inicial de R$ 2 mil.
CAPACITAÇÃO
A última etapa do projeto,
que consiste na realização de cursos de capacitação, nos quais as participantes
desenvolverão, de forma mais aperfeiçoada, seu empreendimento com a formação profissionalizante
na área escolhida.
Desde já parabenizamos a
todas as mulheres da comunidade que nessa oportunidade com mais conhecimento, dedicação e muito trabalho, poderão mudar o Mundo em
sua volta.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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