sexta-feira, maio 18, 2012

EM RÍTMO MENOR!


Olá meninas do Elas São Des, uma sexta feira super agradável para vocês é o que desejo hoje de todo meu coração.

Nosso assunto para reflexão hoje é uma matéria do Jornal Diário do Nordeste, com artigo da repórter CAROL DE CASTRO, onde se publicou que o Estado do Ceará gerou emprego formal em abril, mas em ritmo menor.

Vamos aos detalhes.

Mesmo com a criação de 2.198 novas vagas formais, número é o menor para o mês desde 2008, aponta Caged

O mercado de trabalho formal no Ceará registrou recuperação em abril. O saldo de empregos voltou a ficar positivo, com 2.198 vagas criadas, sendo 38.591 admissões e 36.393 desligamentos. Em março, haviam sido perdidos 1.587 postos.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo de abril é o segundo maior do Nordeste, atrás da Bahia (7.847), e o 14º do País. E é o menor deste abril de 2008 (885 postos).

No entanto, na comparação com abril do ano passado, o resultado é de desaceleração. Há um ano, o mês registrou um saldo de 6.605 vagas geradas.

Incertezas

Para o coordenador de Estudos e Análises de Mercado do IDT (Instituto de Desenvolvimento do Trabalho), Erle Mesquita, este período "dá sinais de recuperação na geração de postos de trabalho por que tradicionalmente o primeiro trimestre é sempre de acomodação". Em relação a abril de 2011, afirma, o impacto é registrado na maioria dos setores, que anotaram saldos menores. "O desempenho é inferior em 2012 por conta das incertezas da economia, que vem em desaceleração desde 2011", diz.

Para ele, a redução das taxas de juros no crédito pessoal e imobiliário vai evitar maiores perdas no mercado de trabalho. "A queda dos juros vem para tentar dar ânimo e reativar o mercado de trabalho", analisa. "A economia teve crescimento expressivo em 2010, mas 2011 foi de incertezas. Em 2012, a economia ainda tem um mercado de trabalho que vem absorvendo, mas sem essa iniciativa o quadro seria de deterioração, com redução de postos. Por si só, a redução dos juros não resolve o contexto, mas sem ela teria o agravamento do quadro. Já se percebe que o ritmo do emprego vem perdendo intensidade", explica.

Quadrimestre

Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos quatro primeiros meses deste ano houve acréscimo de 3.326 postos, alta de 0,32% no estoque.

Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses verificou-se crescimento de 4,70% no nível de emprego, com 46.824 novas vagas de trabalho.

Para Erle Mesquita, "até o momento, a expectativa é de geração de 50 mil empregos, enquanto em 2011 ficou em 46 mil. "2012 é ano eleitoral", afirma. "Isso ajuda a aquecer o mercado", além dos impactos da redução dos juros, que só devem ser sentidos nos próximos meses.

Setores

Os setores de atividade que mais contribuíram para o saldo positivo em abril foram serviços (1.908 novos postos) e comércio (359 postos), administração Pública (88), extrativa mineral (35) e indústria de transformação (34). Os setores da construção civil e agropecuária registraram saldos negativos em abril, com 126 e105 vagas perdidas, respectivamente.

Na análise dos setores no quadrimestre, os serviços puxam o saldo positivo, com 7.609 vagas geradas, seguida pela administração pública (234) e o extrativismo mineral (58). Os saldos negativos são registrados na agropecuária (-2.369), indústria de transformação (-1.073), comércio (-788) e construção civil (-409), no quadrimestre.

Concentração na Capital

A geração de emprego é concentrada em Fortaleza, onde o saldo de abril é de 2.269 novas vagas, no quadrimestre é de 4.326 e nos 12 meses, de 31.305.

Segundo Mesquita, o interior do Estado sofre com as perdas de indústria e do agronegócio. "O interior enfrenta problemas com o fechamento de empreendimentos do agronegócio desde 2009, quando se sentiu o primeiro baque da crise internacional", afirma. "Em 2011, a indústria foi uma aposta para geração de emprego. O setor calçadista foi penalizado neste cenário e o impacto é maior no interior. Fortaleza concentra dois terços do emprego e das empresas, principalmente no comércio e serviços", diz.

De acordo com ele, a construção civil vive as incertezas da economia. "É um setor que precisa de investimentos a longo prazo", diz. "Mas ainda há obras de infraestrutura. O setor segue em alta, mas em processo de acomodação com entrega de empreendimentos e negociação de novos projetos", justifica.

Saldo de abril é o menor desde 2009 no País

São Paulo. O Brasil registrou a criação de 216.974 vagas com carteira assinada em abril. Esta é a menor geração para este mês desde 2009 (106.205), de acordo com dados do Caged do MTE. O número representa o saldo entre admissões e desligamentos no mês. O saldo é resultado de 1.798.381 admissões e 1.581.127 desligamentos.

Na relação com março, a geração de vagas registrou incremento de 94,1%. Em março foram geradas 111.746 postos. Na comparação com abril de 2011, quando foram criados 272.225 postos, houve um recuo de 20,3%.

Nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 4,64%, equivalente à criação de 1.713.410 postos de trabalho. De janeiro de 2011 a abril de 2012, foi registrado um saldo de 2.706.201 novos postos de trabalho. No acumulado do ano, há um acréscimo de 702.059 postos de trabalho, uma expansão de 1,85% no estoque de empregos para o período.

Crescimento

Segundo o relatório do ministério, abril foi o primeiro mês que apresentou crescimento em todos os oito setores da economia. Em números absolutos, o setor de serviços liderou em número de contratações, com 82.875 postos (0,53%). Na construção civil foi registrado saldo de 40.606 novos postos (1,36%), enquanto o comércio contratou 33.704 pessoas (0,40%) e a indústria de transformação abriu 30.318 novas vagas (0,37%).

Um abração para todas e até amanhã.

Elas São Des

Por

Iris de Queiroz

Projetos Sociais

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