segunda-feira, junho 24, 2013

INDIVÍDUOS MAIS PREPARADOS PARA A VIDA


Olá Ramep segunda feira linda para vocês.

Hoje nosso encontro celebra a reportagem de Ricardo Régener / Edição: MdeMulher Conteúdo ANAMARIA, onde a proposta é ensinar aos filhos o valor da diversidade, criando assim indivíduos mais preparados para a vida.

Vejamos os detalhes.

As notícias de pessoas maltratando outras por preconceito ou só porque não aceitam as diferenças não param de surgir por aí. Muitos idosos, deficientes, negros, homossexuais e outras minorias são humilhadas por quem ainda não compreende o valor da diversidade. Por isso, é fundamental que, desde cedo, as crianças aprendam que as pessoas não precisam ser iguais.

De acordo com a professora Lucimar Rosa Dias, chefe do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Diversidade e Inclusão da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, a infância é o melhor momento para criarmos adultos que sabem conviver em paz e com respeito. E é na família que começa essa valiosa lição. Quer que seu filho seja mais flexível, preparado para a vida e, consequentemente, mais feliz? Saiba aqui como incluir com naturalidade o assunto no dia a dia do pequeno.

Seja honesta sobre as diferenças que existem no mundo

Mais cedo ou mais tarde, as crianças acabam perguntando por que o vovô tem rugas, por que as pessoas têm cores diferentes ou por que certo coleguinha da escola anda de cadeira de rodas ou tem dois papais. Em todas essas situações, o mais importante é não mentir e mostrar que todos merecem ser tratados bem e como nós gostaríamos que nos tratassem. Assim, seu filho irá compreender que...

· A vida é um ciclo. Os bebês viram crianças, que crescem, se tornam adultas e depois ficam idosas como o vovô. Os mais velhos conhecem muito sobre a vida e precisam ser tratados com carinho.

· Algumas pessoas têm pele mais clara, outras mais escura, alguns são gordinhos e outros mais magros. Isso não torna ninguém melhor ou pior. Ensine a criança que todos somos especiais.

· Nem todas as famílias são formadas por pai e mãe: há aquelas de mães solteiras, há crianças criadas pelos avós e há famílias com dois pais ou duas mães. O importante é o amor que os une.

· Algumas crianças não conseguem correr ou pular, mas não são menos do que as outras. Elas também gostam de brincar e ter amigos. Só têm algumas necessidades especiais.

Escolha brinquedos diferenciados

O brinquedo ajuda o pequeno a entender o mundo ao seu redor. Por isso, escolha-os bem. Tente evitar, por exemplo, só comprar bonecas brancas, loiras e de olhos azuis. Procure as negras, orientais, indígenas e cadeirantes. Dessa forma, a convivência com as diferenças surge de um jeito divertido e natural.

Cuidado com as piadinhas em casa

Crianças aprendem lições com facilidade por meio de brincadeiras de todo tipo. Por isso, cuidado com as piadas que fazemos perto dos nossos filhos: tirar sarro de negros, imigrantes, homossexuais e outros grupos pode ser compreendido pelos pequenos como algo aceitável e que todo mundo faz. Se não tiver uma boa orientação em casa, a criança corre o risco de virar um adulto preconceituoso de verdade.

Acima de tudo, dê o exemplo

Boa parte dos comportamentos dos pequenos é imitação do que os pais fazem. Por isso, é tão importante que ele veja você tratando as pessoas com respeito e dignidade. Se ele notar que você dá lugar no ônibus aos idosos, por exemplo, vai entender que essa é a maneira certa de agir. O mundo que seus filhos irão construir depende dos exemplos que você dá pra ele hoje.

Um beijão no coração de todas vocês e até amanhã.

Ramep

Por

Iris de Queiroz


Projetos Sociais

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