sábado, outubro 13, 2012

RECUPERANDO UM CORAÇÃO PARTIDO




Olá queridas amigas, sabadão lindo para todas.

Hoje nossa reflexão é sobre fim de relacionamento.

O crédito é de Alexandre Adoni - Especial para o iG São Paulo, site Delas.

Na oportunidade o autor nos apresenta os cinco passos para recuperar um coração partido.

Será que é possível recuperar com poucas seqüelas?

Vejamos os detalhes.

Adauto não está sozinho, todo mundo já sentiu dor de amor. Porém, algumas atitudes ajudam a amenizar o sofrimento.

Todo mundo tem uma história triste para contar sobre o término de um relacionamento. Ao final da fase difícil, fatalmente descobrimos que os outros só fazem conosco aquilo que permitimos. A boa notícia é que um coração partido pode ser regenerado. “O que varia é o tempo de recuperação”, diz a consultora Margareth Signorelli.

E se passar por momentos tristes é inevitável após o término de um relacionamento amoroso, a forma de viver essas situações pode amenizar o sofrimento. Os cinco passos abaixo convidam à reflexão.

1. Aceite o que você não pode mudar

Geralmente, quem foi deixado não admite o término do romance facilmente. “Algumas pessoas acordam durante a noite confundindo a realidade com um pesadelo”, conta Margareth. Alguns “enxergam” amor nos olhos do “ex” e acreditam que a pessoa se afastou por algum motivo obscuro ou mágico, nunca por vontade própria.

Para Cláudya Toledo, da agência A2 Encontros, é preciso controlar a ansiedade. “Não adianta ficar esperando por telefonemas ou convites de reconciliação”, comenta a especialista. Segundo ela, o melhor a fazer é encarar a realidade e aceitar que a conexão terminou. Vai doer muito, mas é necessário.

A aceitação é protetora neste caso, pois impede que a pessoa deixada passe por humilhações diante dos outros e que perca a noção de amor próprio. Adauto, por exemplo, ficou tão transtornado que perdeu a linha ao comer fotos picadas dele com sua amada.

2. Viva a sua dor com dignidade

O sofrimento pelo término de um relacionamento pode ser tão grande que algumas pessoas sentem dor física. “O indivíduo sente-se muito mal, até com dor no peito, uma sensação de vazio e uma enorme vontade de não sair do lugar”, comenta Cláudya.

Alguns tentam ignorar essa fase difícil consumindo bebidas alcoólicas ou frequentando baladas. Bobagem, uma hora a dor vai bater. Desabafar com o melhor amigo é muito bom, mas ficar algum tempo só – para chorar mesmo – é extremamente importante.

É possível que a vida profissional seja prejudicada durante esta fase. Negociar alguns dias de férias é um bom caminho para sofrer em paz.

3. Mesmo com raiva, seja inteligente

“A maioria das pessoas pensa que a raiva é um sentimento totalmente negativo, mas não é. Ela nos movimenta e tem uma energia de ação que pode ajudar a tomar decisões muito importantes na vida”, ressalta Margareth. Falar meia dúzia de desaforos na cara dele pode ser bom, mas é preciso ter muita segurança para fazer isso – e se você ‘balançar’ na hora h?

Tentar ‘dar o troco’ perseguindo o “ex” ou ficando com o melhor amigo dele são atitudes que reforçam ainda mais a importância do outro. Bom mesmo é usar essa força toda para jogar as lembranças do namoro no lixo e apagar o telefone dele do celular.

4. Reinvente o que é palpável

A ideia é valorizar sua personalidade transmitindo para a realidade uma mudança íntima em curso. Como? Mudar a cor do cabelo e comprar lindas roupas novas, por exemplo. Aquela velha promessa de malhar não poderia ser concretizada em melhor hora. Outras ideias: reformar a casa, trocar a cama de casal, fazer uma limpeza geral no guarda-roupa, etc.

É tempo de sair de casa para programas divertidos. Mas, lembre-se: “Cuidado para não se envolver rapidamente”, ressalta Margareth. Isso porque, junto com a recuperação, surge uma vontade enorme de ser feliz. Porém, o envolvimento com uma pessoa qualquer pode desestruturar suas certezas e gerar comparações com o “ex”.

5. Retome o controle da sua vida

Apesar do tempo necessário para colar os pedaços, o coração partido volta a bater forte. “É bom saber que as situações difíceis existem, mas temos capacidade para superá-las e ainda aprender”, ressalta Cláudya Toledo.

Retomar o controle da própria vida tem a ver com aquela sensação de ‘poder’ que nos invade quando fazemos algumas coisas sem companhia, mas mesmo assim nos divertidos, como ir ao teatro, viajar para outro país ou simplesmente curtir um filminho com pipoca em casa. Afinal, querer um relacionamento amoroso é diferente de ‘precisar’ de uma pessoa ao lado.

Você estará disponível para um novo amor quando topar correr riscos novamente. Amar é arriscado, e agora você sabe bem disso.

Um beijão para todas com votos de um feliz feriadão para todas.


Elas São Des

Por

Iris de Queiroz

Projetos Sociais

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