quinta-feira, julho 19, 2012

HOJE EM DIA JÁ VALE OURO


Olá garotas do Elas São Des, saúde e criatividade para todas nesta sexta feira!

Hoje quem abrilhanta nossa reflexão é Aline Viana iG São Paulo, falando sobre a criatividade no trabalho.

Ela afirma que no futuro, garantem os especialistas, criatividade vai ser a competência mais valorizada pelas empresas na hora de contratar profissionais. Diz também que cultivar a criatividade no trabalho é um desafio para empresas e profissionais.

Vamos ver os detalhes.

Muitos pensadores modernos, como Domenico de Masi, por exemplo, vêm há algum tempo anunciando que à medida que as atividades mecânicas e repetitivas vão sendo absorvidas por processos automatizados, os profissionais serão cada vez mais incentivados a aplicarem seu potencial intelectual em atividades menos burocráticas e mais criativas.

No seu escritório ainda não lhe fizeram essa cobrança? Pode ser que não tenham feito com essas palavras, mas vão fazer. E logo.

Para Isabel Arias, professora do Centro de Inovação e Criatividade da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), “se os gestores ainda não têm esse conhecimento, eles já têm o incômodo que vai desaguar nessa demanda”, observou.

Por isso, é bom se preparar e saber mais sobre o tema.

Todas as pessoas são criativas, mas muitas foram ensinadas a não acreditar nisso

A boa notícia: todas as pessoas são criativas. Você nunca achou que era criativo? Provavelmente é apenas porque foi convencido na infância ou na adolescência de que não era ou, o que é ainda pior, embora ainda bastante comum, que criatividade era coisa de artistas ou de inventores amalucados.

Hoje sabe-se que, assim como existem vários tipos de inteligência (visual, corporal, matemática, etc.), existem vários 'tipos de criatividade'.

Bob Souza

Rodolfo Garcia Vasquez, autor do curso “Processos Criativos no Ambiente de Trabalho, da Casa do Saber, em São Paulo.

O que se costuma chamar criatividade é, na verdade, um processo com muitas etapas

Rodolfo Garcia Vasquez, diretor do grupo teatral “Os sátiros”, e autor do curso “Processos Criativos no Ambiente de Trabalho”, realizado na Casa do Saber, em São Paulo explica. "O processo criativo é composto por várias etapas. Começa pela fase de questionamento, onde se identifica o problema a ser resolvido; depois passa para uma etapa de investigação, composta tanto por pesquisa, quanto por imaginação; segue-se o momento da ‘eureca’, em que a lâmpada se acende e você sente que afinal teve uma 'ideia', um insight de criatividade; por fim, a etapa de concretização, na qual é desenvolvida a estratégia para colocar a ideia em prática. Cada um de nós vai ter mais fluência em uma dessas etapas e essa avaliação é fundamental para você começar a desenvolver sua criatividade."

As "ideias-eureca" não entram assim prontas e acabadas no nosso cérebro

Para entrarmos nos detalhes é preciso acabar com outro mito: o de que as ideias surgem de uma vez no nosso cérebro, prontinha, como aquela lâmpada desenhada sobre a cabeça dos personagens de desenho animado.

Outro ponto importante é que as grandes ideias levam algum tempo para se desenvolver. O momento de ‘eureca’ não acontece se você ficar ininterruptamente destrinchando uma questão. Conceder momentos de descanso à mente é importante para relaxar e permitir que o inconsciente trabalhe uma questão. Isso acontece porque grandes ideias são formadas a partir da observação e da união de conceitos que, aparentemente, não tem uma ligação entre si. Se a solução virá em 10 minutos, 10 dias, 10 meses ou 10 anos é algo impossível de precisar.

É claro que existem formas de tentar controlar ou acelerar esse processo. Conversar com outras pessoas por exemplo. E por isso as empresas investem tanto em sessões de “brainstorming” (termo oriundo da publicidade e que significa, literalmente, “tempestade de ideias”), onde todos podem expor suas ideias sem constrangimentos nem script prévio seja para resolver problemas, criar novos produtos ou bolar novas estratégias.

Nessa hora, se você é tímido, pode levar alguma vantagem. Como, a rigor, os tímidos têm uma maior capacidade de observação, eles podem ter grandes sacadas. Mas vão precisar formulá-las na frente dos outros, o que costuma ser um imenso desafio para os tipos mais introvertidos.

Mulheres também têm uma certa tendência a se saírem melhor nesses processos. E, aparentemente, essa pequena vantagem está relacionada à resiliência necessária para equilibrar vida acadêmica, profissional e pessoal, segundo Isabel. “Não é que os homens não sejam criativos, é só um pontinho a favor da mulher”, avalia a professora.

Outra técnica desencadeadora de ideias que as empresas costumam utilizar é o walkabout, Steve Job, por exemplo, costumava adotar essa estratégia, que consiste em estimular pessoas de áreas diferentes a conviver para trocar ideias sobre novos projetos ou problemas que precisem de soluções inovadoras. Muitas empresas adotam o “cantinho do café” para promover esses ‘encontros’ estimulantes entre as áreas.

Para fomentar a criatividade, as empresas modernas também estão adotando novas estratégias para lidar com erros. “A curiosidade e a coragem de se permitir errar são importantes motores da criatividade”, diz Isabel Arias. “Não se pode deixar a coisa ficar no mundo das ideias, Thomas Edison fez diversas tentativas antes de conseguir elaborar a lâmpada. Foi muito suor e um longo caminho”, avalia.

*Nosso carinho e um muito obrigado ao site Delas, a quem pertence o crédito desse artigo.

Beijão para vocês e até amanhã com muito carinho.
Elas São Des
Por Iris de Queiroz
Projetos Sociais

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