segunda-feira, outubro 17, 2011

PRÊMIO PRETO GHOEZ


Em 07 de Julho de 2010 estávamos nos inscrevendo no PRÊMIO CULTURA-HIP HOP 2010-EDIÇÃO PRETO GHOEZ, na categoria Correria a iniciativa incide sobre a geração de renda ou cria oportunidades de trabalho para os envolvidos, escolha a opção. Começando em 09 de abril de 2008 com projeto Hip Hop Empreender com Art’s Break, que hoje atualmente estamos com O projeto O Quinto Elemento.

Depois de uma espera de mais de 9 meses sai o resultado da premiação, fomos contemplados com o prêmio de 13 mil reais, em maio de 2011 o movimento hip hop do Projeto do Instituto Paju ganha reforço, na compra de equipamentos pra dança, DJ e grafite.Confira nas imagens.

Quem foi Preto Ghoez para o movimento Hip Hop no Brasil

O prêmio leva o nome do rapper maranhense – morto aos 33 anos de acidente automobilístico em Santa Catarina, dia 10 de setembro de 2004. Márcio Vicente Góis, o Preto Ghoez, dizia ter iniciado sua atuação influenciado pelas músicas dos Racionais MC e pela biografia de Malcolm X (com cujo nome batizou seu filho).

Dentro do hip hop, militou por oito anos, a partir de 1993, no Quilombo Urbano, de São Luís (MA), uma das organizações mais politizadas e atuantes do movimento, e fez parte de vários outros grupos, como o Skina e o Milícia Neopalmarina. Mais recentemente, estava no Clanordestino, lançando o CD A peste negra do Nordeste.

Sintonizado com vários aspectos da vida do país, Ghoez estava finalizando o livro Sociedade de barra e articulando o MOHOB (Movimento Hip Hop Organizado do Brasil), além de militar no Favelafro, uma organização que surgiu de uma ruptura – provocada por questões políticas fonográficas – de parte do Quilombo Urbano e do Clanordestino.

Uma das últimas iniciativas de Ghoez, foi a participação em uma reunião com Lula e outras expressões do hip hop, no início do ano, que provocou uma série de críticas de setores contrários ao atrelamento do movimento aos projetos do governo e abriram uma intensa polêmica sobre o tema.

Polêmicas que, contudo, não fizeram com que fosse esquecida sua importante atuação guerreira na construção do hip hop e na organização da juventude negra e favelada na luta tanto contra o racismo quanto contra o sistema. Preto Ghóez era ativista cultural e social e, depois de ter tido uma infância difícil e ter passado pela FEBEM, construiu um movimento a partir de sua música, o hip hop.

Vocalista do grupo Clã Nordetino, uma das organizações nacionais do setor. Foi idealizador, em parceria com o MinC, do projeto Fome de Livro na Quebrada e participava de um grupo de trabalho a fim de desenvolver parcerias entre o governo e o Movimento Hip hop.

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