quarta-feira, setembro 07, 2011

ELE É SILENCIOSO MÁS FAZ UM GRANDE ESTRAGO!


Bom dia meninas, ótimo feriado para vocês.

Hoje eu trouxe do site da B Bel – Um Estilo de Vida, um artigo excelente da Por Dra. Glene Rodrigues, alertando que mais de 70% das mulheres sexualmente ativas têm HPV.

Acompanhem por favor.

O HPV, sigla em inglês do papiloma vírus humano, é um vírus presente em mais de 95% dos casos de câncer do colo uterino e a doença sexualmente transmissível (DST) mais frequente. Existem mais de 150 subtipos diferentes de HPV, entretanto, somente os subtipos de alto risco estão relacionados a tumores malignos.

O HPV é contraído por meio de relações sexuais e manipulação dos órgãos genitais. Assim, o contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital pode transmiti-lo, ao contrário de muitas doenças sexualmente transmissíveis que necessitam de uma considerável quantidade de secreção contaminada para haver propagação.

Em 20% dos casos podem aparecer verrugas, mas geralmente a infecção pelo HPV não apresenta sintomas, por isso é chamado de vírus silencioso. Como atua de forma discreta e silenciosa, o que dificulta o diagnóstico, é de suma importância o controle periódico com os exames de papanicolau, colposcopia com vulvolcopia e anuscopia. Existem métodos de identificação genética de acordo com cada caso que também podem ser solicitados.

Os principais tipos de HPV envolvidos em infecções já podem ser evitados por meio de vacinas seguras e eficazes. Já existem duas vacinas comercializadas no Brasil direcionadas às mulheres. Uma é a Gardasil, vacina quadrivalente que protege contra dois tipos oncogêncios (capazes de causar câncer) e dois não oncogêncicos (de baixo risco de câncer), que geralmente provocam 90% das verrugas genitais. A outra é a Cervarix, vacina que protege contra alguns tipos oncogênicos. As vacinas são dadas em clínicas legalizadas e administradas em regime de três doses via intramuscular.

Como conduzir o tratamento

Mas a vacina não é a única forma de prevenção. O preservativo é, além de uma medida de saúde, uma demonstração de respeito com o próprio corpo e com o corpo do parceiro e deve ser incorporado na vida sexual das mulheres e ser item constante da bolsa feminina.

O tratamento para os portadores de HPV é individualizado, dependendo do grau de extensão, número e localização das lesões. Pode ser utilizado Laser, CAF (Cirurgia de Alta Frequência), ATA (ácido tricloroacético), criocauterização, cauterização elétrica e medicamentos que melhoram o sistema de defesa do organismo.

Qual a implicação do HPV na sexualidade feminina? Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em média 70% das mulheres com vida sexual ativa são portadoras de HPV. Ao receber essa notícia, a mulher reage com vários questionamentos. Será que fui promíscua? Escolhi homens errados? Como contar para o parceiro? Ele vai continuar gostando de mim? Fui traída? Devo evitar o contato com homens?

É necessário tranquilizar a paciente e orientar o casal a conduzir a relação a partir daí. Tanto o homem quanto a mulher podem ter adquirido a doença há 10 anos sem nenhuma manifestação clínica e aflorar o vírus por conta de fatores como a queda da imunidade.

O relacionamento a dois deve ser valorizado e o uso da camisinha (feminina ou masculina) feito por no mínimo dois anos (o ideal é usar sempre). A realização de controles semestrais após o tratamento também é importante. No caso dos homens, é recomendada a peniscopia.

Cuidem-se meninas e até amanhã

Elas São Des

Por

Iris de Queiroz

Coordenadora do Projeto

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