sábado, agosto 27, 2011

CONSCIENTIZAÇÃO EM REDE!!


Olá amigos do Blog prosperidade para todos.

Faço aqui o registro da reunião da AEDI com a trilha Consultoria que presta serviços para Petrobrás que aconteceu no último dia 25 de agosto findo, onde os Palestrantes: Neide Cavalcante e Daniel da referida Trilha consultoria, abordaram o tema: CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PODE GERAR RENDA

Na oportunidade estavam presentes representantes de associações, institutos e empresas de Maracanaú

Ficou esclarecido que o Óleo De cozinha usado nas cozinhas do País é reaproveitado para a fabricação de sabão ou biodiesel, processo esse que acontece na usina de biodiesel da Petrobras que foi instalada em Quixadá no ano de 2009, a Petrobras ainda conta com mais duas usinas espalhadas no Brasil,o biodiesel também pode ser fabricado do óleo de algodão,soja e da mamona.A usina de Quixadá foi implantada com o recurso de uma emenda parlamentar do deputado Eudes Xavier.

Em Quixadá existe a Cooperativa O- limpo que recolhe os óleos usados o processa , mandando para a Petrobras, a primeira venda da cooperativa foi de 20 mil litros e rendeu R$. 2.400,00

Vale salientar que a Petrobras só compra mamona da agricultura familiar bem como o óleo usado que só é comprado de associações e cooperativas.

A idéia da reunião é a proposta de uma rede de catadores de Maracanaú coletar o Óleo e repassar para a associação de Quixadá que já tem todo equipamento necessário para o processamento do óleo, para só então destinar a PETROBRAS que o transformará em biodiesel

MAIORES INFORMAÇÕES: Rede de Catadores(as) de Resíduos Sólidos Recicláveis do Estado do Ceará- (850 3483-7520- Av.: Presidente Castelo branco,5069- Barra do Ceará- Fortaleza-CE.

O MAIS IMPORTANTE DESSE TRABALHO É CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL, CRIAR O HÁBITO DE RECICLAR SEU ÓLEO E NÃO POLUIR O MEIO AMBIENTE VEJA PESQUISA EDITADA NO DIÁRIO DO NORDETE EM 06/07/2010.

Informa a Assessoria de Comunicação da Cagece: Mais de 50 milhões de litros de óleo de cozinha provenientes de Fortaleza e Região Metropolitana param na rede de esgoto. Estudo da Cagece, em parceria com a UFC, mostra que o óleo pode virar bioóleo e gerar renda a famílias cearenses.

Cerca de 52 milhões de litros de óleo de cozinha são jogados, todo ano, na rede de esgoto, o que equivale a 93% do total de óleo gerado na RMF.

O volume foi levantado por um estudo feito pela Universidade Federal do Ceará (UFC) a pedido da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).

A prática de despejar óleo na rede de esgoto ocasiona constantes obstruções, provoca a formação de detritos sólidos e incrustação nas paredes da tubulação, aumenta do risco de poluição de cursos de água e eleva o custo final no tratamento dos efluentes.

Para resolver esses problemas, a Cagece e a UFC estão estudando o aproveitamento de óleo de cozinha como matéria-prima para a geração de biocombustível alternativo.

Pelo projeto, o óleo residual de fritura seria separado por filtragem para retirar as impurezas e misturado a óleos provenientes da agricultura familiar na Usina de BioDiesel de Quixadá, distante 167 km de Fortaleza.

Com o óleo de fritura jogado hoje no esgoto seria possível suprir e complementar em mais de 50% a necessidade atual de insumos da Usina. A unidade de Quixadá pode processar até 108 milhões litros de biodiesel por ano, mas trabalha com capacidade ociosa por falta de matéria-prima. Além de diminuir os problemas na rede de esgoto, a ação resolveria problemas ambientais e ainda iria gerar renda a famílias cearenses.

Segundo o estudo da Cagece, é possível obter até 4,7 milhões de litros de óleo por mês na Região Metropolitana de Fortaleza, 65% destes só no município de Fortaleza. Se vendido, o óleo tratado produzido na RMF poderia movimentar até R$ 9 milhões por ano.

Os resultados da análise, coordenado pelo professor Bosco Arruda, indicam que mais de 46% do óleo gerado em residências em Fortaleza são jogados no esgoto contra 18% da área comercial.

A maior concentração da geração de óleo por mês em cozinhas industriais provém dos seguintes bairros: Centro, Meirelles e Aldeota, gerando, respectivamente, 44.162 litros (l), 42.975 l e 14.483 l.

No setor residencial, destaca-se a alta produção por mês na Granja Lisboa, com 117.624 l, e Aldeota, com 35.047 l. Já os bairros com maior incidência de direcionamento do óleo residual para o esgoto são Mondubim, Vila Velha, Barra do Ceará e Jangurussu, destinando, respectivamente, 88.730 l, 38.956 l, 34.971L e 30.051 l à rede de esgoto.

Verifica-se então que o setor residencial produz mais óleo que o setor comercial, necessitando de um extenso trabalho de educação ambiental e de políticas de incentivo ao bom direcionamento do óleo residual.

Segundo a Cagece, uma das formas mais viáveis e eficazes de disponibilizar os volumes de óleo, para evitar a degradação do meio ambiente, é criar bônus em contas de água dos produtores domiciliares daquele óleo residual.

O período de descarte deve ser quinzenal, feito através de recipientes adequados e acessíveis, como garrafas pet.

Para universalizar este procedimento, a Cagece e a UFC estão estudando esquemas de coleta que envolvam associações de catadores, em políticas de parceria e responsabilidade social.

Uma ação de grande impacto pode ser a injunção da Cagece junto às câmaras municipais no âmbito da RMF no sentido de aprovar lei que incentive os cidadãos e empresários a transacionar ou doar o óleo gerado.

Abraçando a todos com muito carinho

ELAS SÃO DES

Por

Iris de Queiroz

Coordenadora do Projeto

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