quinta-feira, outubro 02, 2014

ELE USARIA ?



Gente linda da Ramep bom dia, esse Brasil tem de tudo mesmo.

Hoje eu trouxe para nossa reflexão essa matéria do UOL, por Carlos Eduardo Cherem, em Belo Horizonte, onde se diz que a confecção mineira está fazendo lingerie para homens e que por incrível que pareça está vendendo muito bem  cuecas com renda e laço. Você presentearia seu amor com uma roupa íntima desse porte?

Vejamos os detalhes.

Para entrar no mercado de confecção, a empresária Herika Secundino, 34, decidiu lançar uma coleção pouco tradicional de roupas íntimas: cuecas com renda, laço (foto) e tecidos de calcinha; a empresa, criada em maio de 2014, vende cerca de 300 unidades por mês, segundo ela.

Cansada de trabalhar no ramo de esportes radicais, a mineira Herika Secundino, 34, decidiu mudar de área e inovar. Em maio, criou a HSMen's, fábrica que faz cuecas com rendas e laços de fita. As peças, adequadas à anatomia masculina, são inspiradas em calcinhas.

"Estudei muito o mercado. Há homens que usam calcinhas, em vez de cuecas, o que é extremamente desconfortável para eles", afirma a empresária. Daí a ideia de produzir roupas íntimas masculinas com cara de lingerie.

Os modelos são feitos com lycra, renda e microfibra e custam entre R$ 29,90 e R$ 49,90. A empresa de Belo Horizonte vende os produtos exclusivamente pela internet e, nos últimos três meses, comercializou cerca de 300 unidades por mês, afirma Secundino.

A empresária conta que pesquisou o mercado por cinco anos e percebeu que o público-alvo é composto, em sua maioria, por homens gays, mas o produto também atinge a heterossexuais.

As peças são confeccionadas por ela própria e pela mãe, que trabalha com costura há mais de 40 anos. Para começar o negócio, o investimento foi de R$ 60 mil para a compra de quatro máquinas industriais de costura e de matéria-prima e a criação do site.

Hoje, a maior parte dos pedidos são encomendas de uma a três peças. A meta da proprietária é triplicar as vendas até o início de 2015 e chegar à comercialização de 900 unidades por mês. Para isso, aposta na divulgação: 30% do seu investimento é em marketing.

Especialização é acerto para pequenas empresas.

Secundino diz que não pensa em entrar na produção de roupas íntimas tradicionais nem de peças para sex shop. Para ela, o diferencial de sua empresa é exatamente apostar em um nicho de mercado pouco explorado.

O diretor do Iemi (Instituto de Estudos e Marketing Industrial), Marcelo Prado, concorda com a avaliação da empresária. "Não existe mais mercado de massas, e sim mercado de nichos. A empresa pequena tem de ir por esse caminho. Ser única e singular. Oferecer um bom produto e com um preço bom, para um nicho de mercado específico", afirma.

Para ele, essa é a melhor maneira de concorrer em um mercado com muitos produtores. De acordo com a última pesquisa do setor de roupas íntimas, feita pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções), em 2012 havia 3.500 fábricas do setor no país, com faturamento anual de US$ 3,6 bilhões (cerca de R$ 8,9 bilhões).

Logística é dificuldade em comércio virtual

Para a analista de indústria do Sebrae Minas (Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas em Minas Gerais) Denize Pinho, a empresária mineira deve estar atenta à logística para que seu comércio virtual tenha lucro.

Pinho diz que, ao colocar seus produtos à venda na internet, a empresa mineira abre suas portas para clientes de todo o país e tem de estar pronta para atendê-los com qualidade e eficiência. "A empresa tem de estar preparada para aumento rápido [de pedidos] e entrega ágil quando participa do comércio eletrônico. Isso é básico", afirma.

Os custos da logística ainda são o ponto fraco da empresa, confirma Secundino. Nesse primeiro semestre de experiência, ela conta que sua margem de lucro é baixa, em torno de 10%. Isso porque seu custo de frete é alto --entre R$ 20 e R$ 25-- e ela reduz os preços dos produtos para que o consumidor não desista da compra.

De acordo com ela, essa questão será resolvida com o crescimento das vendas, pois assim poderá contratar serviços de entrega mais baratos direcionados a empresas de comércio virtual.

Era do meu conhecimento que nas casas onde se vende produto erótico esse tipo de confecção já faz muito sucesso e tem público certo, será contudo, que no dia a dia, os homens, principalmente aqui no Nordeste, usariam tal produto?
Valeu meninas, bom dia para todas e vamos inovar para atender todos os públicos.

Ramep

Por

Iris de Queiroz

Projetos Sociais

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