Oi amigas da Ramep,
saúde para vocês.
Hoje nosso assunto para
reflexão é um texto dos articulistas do site da B Bel Um Estilo de Vida, onde
se indaga se as redes sociais atrapalham a nossa vida social.
Vejamos os detalhes.
As redes sociais
A internet já havia
invadido as casas e começado a mudar o comportamento das pessoas quando as
redes sociais se tornaram populares. "Foi nesse momento que a vida na web
mudou completamente. Hoje, os sites mais acessados na internet são os que têm a
proposta de interação entre pessoas", diz Davi Bertoncello, diretor
executivo da Hello Research, empresa brasileira de inteligência e pesquisa de
mercado que atualmente fez um estudo mostrando o perfil e o comportamento do
brasileiro no uso das redes sociais.
As redes sociais foram
criadas com o objetivo de estabelecer um relacionamento do usuário com todas as
pessoas que ele conhece ou já conheceu na vida. Por meio do site você adiciona
pessoas e pode mantê-las informadas sobre o que está acontecendo com você. Pode
colocar em seu perfil, por exemplo, onde trabalha e estuda, quem são seus
familiares e se está ou não em um relacionamento. Você ainda tem a opção de
colocar fotos do que faz e de onde vai, além de poder até dar check-in no lugar
onde está, ou seja, fazer publicações que mostram a sua localização exata e
dizem até quais dos seus amigos estão ali com você. Mas Cassiano Antequeira,
diretor da Agência Web Esperienza, conta que foi o preço cada vez mais
acessível de celulares que possuem internet 3G e acesso rápido e fácil à
internet, os chamados smartphones, que impulsionou as pessoas a usarem
constantemente essas redes. "Os usuários começaram a ver que poderiam
compartilhar, dessa vez em tempo real, o que estão fazendo. Isso foi o que
faltava para que as redes sociais se tornassem quase obrigatórias para qualquer
pessoa que tem curiosidade de ver o que seus amigos adicionados fazem e de
mostrar a eles o que está fazendo", diz.
Motivos da dependência
Mas a popularidade das
redes sociais começou a acorrentar as pessoas e também a estabelecer novas
regras de comportamento. "A experiência física começou a se tornar, por
mais incrível que isso pareça, menos importante e significativa do que a
experiência virtual", diz Cassiano Antequeira, que explica que para o
usuário da rede, suas viagens, momentos, fotos e pensamentos não são
importantes se não forem levados e divulgados no website. "Ali é onde as
pessoas poderão admirar, curtir, compartilhar e comentar o que foi feito. Só
assim aquilo começa a adquirir importância para quem fez e isso faz com que
mesmo quem sai de casa e tenta viver fora das redes, ainda continue preso a
elas", conta.
A maior vantagem vista
pelos usuários das redes sociais, principalmente por quem tem dificuldades em
se relacionar com pessoas na vida real, é que na internet é possível se
transformar em quem você quiser. Nas redes sociais, o perfil que é criado leva
a sua melhor foto no avatar, nos álbuns as fotos são cheias de momentos alegres
em lugares bonitos, são escritos pensamentos e frases inteligentes e
compartilhadas experiências marcantes. Além de tudo isso, por meio das
curtidas, comentários ou compartilhamentos, é possível ser alguém popular e
querido.
Mas quanto disso é virtual
e quanto é real? "O mundo da internet se mostra bem mais agradável do que
a realidade. É um local onde todos se dão bem, defendem grandes causas, têm
ideias maravilhosas e visitam lugares incríveis. Não são mostradas as falhas e
os defeitos. E Isso atrai cada vez mais pessoas que estão abdicando das
experiências reais e de suas vidas sociais para viver apenas no mundo
virtual", diz Davi Bertoncello. Ele ainda explica que o perfil nas redes é
usado como uma máscara onde os usuários escolhem se mostrar da forma que elas
gostariam que o mundo as visse e não como elas realmente são. "É como atuar.
Você está fazendo o papel de si mesmo, porém da forma como gostaria que as
pessoas te vissem e não como é", argumenta.
Válvula de escape da
classe C
No Brasil o uso das redes
sociais é ainda mais forte por conta delas serem usadas também como uma válvula
de escape, principalmente para a classe C e D. "Na internet não existem
pobres ou ricos. O que é compartilhado ali se torna o real mesmo não sendo verdade,
então se for mostrada apenas a parte boa, aquilo acaba se tornando a
"verdade". Essa ideia atrai ainda mais rapidamente adolescentes e
jovens para as redes sociais e os tornam dependentes delas", finaliza Davi
Bertoncello.
Repense seu Comportamento
A internet está em
constante mudança, a criação das redes sociais é apenas mais um de seus ciclos
e assim como todo fenômeno da web, vai dar lugar a novos recursos e ferramentas
daqui a algum tempo. Cassiano Antequeira ressalta essa questão. "A
internet está sempre em avanço. As pessoas têm de ter consciência que o sucesso
das redes sociais é apenas mais uma fase. Uma nova ferramenta na web irá embora
tão rápido quanto outra vai chegar". E ele aconselha: "o que fica na
vida são as experiências reais e as pessoas que estão compartilhando suas vidas
com você de verdade".
Davi Bertoncello finaliza
dizendo que antes de tudo, é importante que o próprio usuário analise sozinho
seu grau de envolvimento com as redes. "Pare e pense o quanto as redes
sociais estão influenciando na sua vida. Lembre quantas vezes você já deixou de
sair por causa delas e quantas vezes você saiu, mas permaneceu nelas por meio
do celular. Se chegar à conclusão de que está abrindo mão de momentos físicos e
vida social por conta do mundo virtual, comece a repensar esse comportamento",
aconselha.
Valeu Bebel, obrigado pelo
conhecimento proporcionado por toda sua equipe.
Beijão para todas as
amigas e até amanhã.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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