Oi meninas, saúde para
vocês.
Vamos falar de Beleza
real: também vale nas telas?
O crédito é de Pensou
Mulher Pensou Abril Conteúdo MDEMULHER.
Na oportunidade os
articulistas questionam: Por que os corpos reais causam zum zum zum no cinema e
na TV quando se condena o uso de photoshop em fotos de moda?
Vejamos os detalhes.
O assunto foi levantado
pelo Pensou Mulher Pensou Abril, que nasceu como movimento Habla. O seriado
Girls, exibido às segundas-feiras no canal HBO, chama a atenção por mostrar de
maneira espertíssima o modo de vida e os percalços da chamada geração Y. Mas as
cenas de nudez da protagonista Hanna também rendem comentários. Os motivos do
bafafá giram em torno do corpo longe da perfeição e perto da realidade da
jovem, e também em volta da maneira como é mostrado: crua e em posições
inusitadas.
O filme Take This Waltz
("Entre o amor e a paixão", em portugês), com Michelle Williams e
Sarah Silverman, tem efeito parecido. O longa ganhou colunas de jornais e os
papos de rodinhas por causa de uma cena em que as amigas tomam banho na academia
enquanto senhoras maduras desfilam nuas pelo vestiário. Comenta-se menos sobre
o enredo do longa e mais sobre os corpos naturalmente imperfeitos que ele
mostra.
O zunzunzum gerado pela
apresentação do corpo feminino sem retoques e sem sensualidade nas telas serviu
como tema para uma coluna do jornal The Guardian, assinada por Eva Wiseman. O
título é "Naked truths about female nudity" ("A Verdade nua
sobre a nudez feminina", em uma tradução livre) e faz pensar: um corpo não
pode ser apenas um corpo? Em tempos em que se questiona (e condena) o uso
abusivo do Photoshop em campanhas e fotos de moda não é um pouco estranho o
choque causado por corpos comuns, naturais, sem malhação ou intervenção nas
telas do cinema?
O movimento comportamental
Naturais, detectado pelo Pensou Mulher Pensou Abril, aponta o desejo de
mulheres contemporâneas por mais realidade e naturalidade na vida e, claro, na
beleza. Elas preferem abrir mão de intervenções estéticas e valorizam um estilo
de vida menos artificial, optando por alimentos orgânicos, cosméticos naturais
e cabelos sem química, para citar alguns exemplos. Obviamente preferem o bonito
ao feio, mas aceitam as marcas do tempo e convivem de forma inteligente com
elas na vida real, nas telas, nas fotos de revistas, do Face ou do Instagram.
Tudo assim: sem qualquer
hipocrisia. Certamente diante às telas da TV e do cinema, elas agem exatamente
ao contrário do que diz a frase do polêmico cineasta Glauber Rocha: "O
público normalmente vomita sua imagem refletida". E celebram a imperfeição
e a naturalidade (de maneira geral) ali refletidas.
Um beijão para vocês e até
amanhã.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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