Olá garotas da Ramep,
saúde para todas.
Hoje nosso assunto é uma
reportagem de Helena Fruet / Edição: MdeMulher com Conteúdo MDEMULHER, onde se
disse que nunca é tarde para começar uma nova carreira.
A autora fala de mulheres
que deram uma guinada profissional depois dos 35 anos e contam suas
experiências dando dicas para quem pensa
em começar uma nova carreira.
Vejamos os detalhes.
Aos 32 anos, Adriane
Silveira resolveu mudar completamente de área e trocar uma carreira
bem-sucedida em RH para começar uma nova carreira, em veterinária. Ela sempre
soube que esta era a sua verdadeira vocação, mas o curso não existia em sua
cidade natal, Caxias do Sul (RS) e, como ela precisou começar a trabalhar muito
nova para se sustentar, não podia mudar de cidade. Só depois
dos 30 é que consegui me organizar financeiramente para correr atrás do meu
sonho profissional, ela conta.
Adriane assistia às aulas de manhã e trabalhava à tarde. À
noite e nos finais de semana, cuidava da casa, dava atenção ao marido e
estudava. A formatura aconteceu quando ela tinha 37 anos. Viajei à
Austrália e na volta decidi abrir um negócio de babá de cachorros, um serviço
que praticamente não existe no Brasil. A idéia deu tão certo que a empresa Nannydog, já conta com 65 clientes. Hoje, a
empresária se considera completamente realizada.
Adriane sempre soube qual
a sua verdadeira vocação, mas, pra muita gente que é infeliz na carreira, essa
descoberta é a maior dificuldade. Foi assim com a dentista Cristina B. Vieira,
de 54 anos. Embora ela não tivesse ideia do que queria fazer, sabia que não era
feliz onde estava, na área administrativa de uma clínica médica. Um dia,
fui levar minha filha mais nova ao dentista e acompanhei a consulta. Fiquei
encantada com a profissão e, meses depois, estava matriculada no cursinho, conta
Cristina. O início da faculdade não foi fácil ela teve que deixar o emprego para se dedicar ao
curso. Minha sorte foi contar com o apoio incondicional
do meu marido, diz ela. Eu estudava
enquanto minhas filhas faziam lição de casa, para poder estar mais tempo com
elas, completa.
Depois de certa idade, a
recepção no mercado de trabalho é outra questão enfrentada por quem pensa em
mudar de ares. No caso da
odontologia, a idade até me ajudou, pois eu já tinha 40 anos quando montei o
consultório, diz Cristina. As
pessoas confiam mais em dentistas mais velhos porque associam idade à
experiência, explica.
Suzete Piloto tinha 49
anos quando decidiu mudar de carreira, após ficar viúva, em 2006. A
proprietária de uma loja de doces se apaixonou por interpretação e dublagem e
pesquisou o mercado para saber se alguém com mais de 40 anos seria bem-recebido.
Descobri que há espaço para dubladores de todas
as idades, conta Suzete. Mas nem
por isso o caminho foi tranquilo. Ela estudou teatro, já que a formação em
artes cênicas é requisito para a profissão, e fez cursos de dublagem. Durante
todo esse tempo, contou com a ajuda do filho para
sustentar a casa. Ele falava que sabia que o investimento valeria a
pena, diz ela. E valeu mesmo: a dubladora tem hoje
agenda de trabalho cheia nos principais estúdios de áudio de São Paulo e já
pegou até alguns papéis maiores, como a personagem Cathy da série
Dance Moms, no ar no canal a cabo Bio aqui no Brasil.
A vida continua e o tempo
não para, vamos correr atrás que nós podemos.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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