Olá amigas da Ramep, boa
segunda feira para vocês.
Hoje eu trouxe do site
Pensou Mulher Pensou Abril, a opinião de Dora Faggin sobre UM FUTURO MAIS
FEMININO NO MERCADO DE TRABALHO.
Vejamos os que a
especialista deslumbra para nós num presente próximo.
Conversamos com DORA
FAGGIN, sócia-diretora da Vox Pesquisas, socióloga, formada em Desenvolvimento
Social. Em pauta, o futuro da mulher no mercado de trabalho e o presente da
mulher nas redes sociais. Confira os melhores momentos e reflita:
A sociedade brasileira
sempre oprimiu as mulheres. Claro, hoje em dia os nossos direitos estão mais
claros, há leis, etc. E se alguém fala de opressão contra as mulheres dizem que
é loucura, que as mulheres já conquistaram seu lugar nas universidades e empresas.
Mas esta é uma mulher masculinizada.
DORA FAGGIN |
Há defasagem salarial
entre homens e mulheres que ocupam o mesmo cargo (elas recebem menos, é claro).
A sociedade é machista e até a mulher coloca em prática uma visão masculina –
de mundo, de emprego etc. Contudo, as mulheres estão cansadas de ter que se
comportar como se usassem uma máscara masculina para encarar o mundo.
Estamos em um momento de
transição: as mulheres aos poucos vão conseguir se colocar como mulheres, e não
como ‘mulheres masculinas’. Hoje, as mulheres conseguem se reconhecer como
grupo, conseguem falar de mulheres, com mulheres e sobre mulheres – isso
acontece com toda minoria (apesar de que a mulher não é uma minoria em números,
mas é tratada como, pois é suprimida e oprimida). E essa questão do grupo pode
trazer a reconexão com a parte feminina da alma e permitir, nos próximos anos,
uma sociedade mais feminina e livre para a mulher. E isso não vai
acontecer porque as mulheres vão ganhar
ainda mais poder, mas porque ela vai conseguir executar suas ações de uma forma
feminina. Ela vai ver que não precisar ser dura o tempo inteiro.
Sobre mulher, liberdade,
família e redes sociais
As mulheres encontram a
liberdade nas redes sociais. Hoje, dá para viver diversas personas virtuais sem
assumir efetivamente nenhuma delas. Isso permite que a mulher explore partes de
sua personalidade que ela não podia
mostrar antes.
Nas classes
sócio-intelectuais mais baixas, as redes dão voz ao grupo. Isso porque as
mulheres desta classes ainda têm algumas dificuldades no dia a dia que são
difíceis de serem enxergadas pela mulheres de outras classes. Por exemplo, elas
optam ficar casadas com um cara que não gostam só para ter uma figura masculina
em casa. Neste contexto, as redes sociais permitem que essas mulheres se
ajudem, se articulem, mostrem soluções que uma encontra e compartilha com a
outra.
Mas há o lado negativo da
rede, que interfere diretamente na vida familiar da mulher de qualquer classe
intelecto-social. Se o filho está com dúvidas sobre sua vida sexual, ele não
pergunta pra mãe, vai pra internet. Vinte anos atrás, as pessoas sentavam,
comiam junto e conversavam. Hoje, as relações são individuais. E a mãe está
sofrendo com esta realidade. Muitos aspectos da educação passam cada vez menos
pela família.
Então já que assim é, o
importante é que cada pessoa se ajuste o melhor que possa ao novo modelo de
vida, a fim que sofra menos por causa das diferenças reinantes.
Um beijão para todas e até
amanhã.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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