Olá amigas da Ramep, saúde
para todas.
Hoje vamos falar sobre como
adaptar a casa para aderir ao “home office” (escritório de trabalho)
O texto diz que o ambiente
adaptado e isolado da rotina familiar é fundamental para a produtividade. Será
que é possível na nossa realidade?
O crédito é do Brasil
Econômico - Priscila Dadona
Vamos ver os detalhes.
Trabalhar remotamente em
casa, sem ter de enfrentar o trânsito ou a confusão de um transporte coletivo é
sonho de muitos, mas realidade de poucos. Embora muitas empresas reconheçam a
importância do home office para manter em alta a produtividade no trabalho, sem
disciplina e organização e um canto especialmente projetado para isso, é
impossível ter sucesso.
O arquiteto Gustavo Motta
recomenda criar um espaço sob medida para as necessidades do trabalho. “Varia
muito, mas é preciso ter luz natural, uma cadeira confortável e que permita
alcançar o objetivo, seja se isolar ou ficar perto das pessoas da casa”.
GUSTAVO MOTA |
Motta diz que entre os
projetos que já desenvolveu um chamou a atenção: uma sala envidraçada ao lado
de um quarto de brinquedos para que a mãe pudesse trabalhar e, ao mesmo tempo,
ficar de olho nos filhos. “Dê preferência por ambientes que combinem com o
restante da casa e que atenda à sua necessidade”, ensina.
Para Maristella Zanini,
arquiteta e designer de interiores, é preciso pensar como aproveitar bem o
espaço. “Não pode ser nem cansativo nem permitir tempo ocioso demais, com certa
organização, conforto e mobiliário bem bacana que combine com seu tipo de
trabalho. Se usa muito material de consulta isso precisa estar muito bem
organizado em estantes, por exemplo. Opte por uma boa mesa e um lugar iluminado
e ventilado. Ter um lugar bonito e agradável faz com que se produza mais”.
Segundo Alexandre Borin
Cardoso, CEO da Prestus, mais de 90% das empresas que adotaram o sistema
admitem que quem trabalha em casa rende tanto ou mais que os que trabalham no
escritório. Mas é preciso atentar para detalhes importantes. “É preciso ter
foco. Trabalhar sozinho é não ter acesso a colegas e nem a assistentes. Delegue
bem as tarefas para se concentrar apenas no seu trabalho”, indica. Além disso,
Borin recomenda deixar claro em contrato os termos do home office, o que será
pago, metas etc. “Também é necessário fazer um contrato com a família.”
Além dos móveis
Para ele, trabalhar em
casa vai além do móvel bonito e da decoração elegante. “Tem que ter regras.
Estar disponível, para que continue recebendo a confiança da empresa, estar
conectado no email, telefone no horário de trabalho que deve ser respeitado, a
não ser que o profissional tenha horário flexível”. Outra dica é se vestir
adequadamente, seguindo as mesmas etiquetas da empresa. “Marque presença,
compareça de três a quatro vezes por mês na empresa.”
Fábio Sá, sócio da I9,
conhece bem essa realidade. Uma vez por semana — às segundas ou sextas — ele
fica em casa para trabalhar com questões que mereçam maior concentração. “O dia
a dia no escritório é muito corrido e com reuniões fica difícil as vezes se
concentrar em assuntos mais estratégicos”, afirma. Sá não criou um espaço
específico e prefere trabalhar na sacada do seu apartamento em Alphaville.
“Tenho uma vista bacana e
procuro me isolar”, afirma, admitindo que as vezes as interrupções familiares
são inevitáveis. “Meu bebê às vezes me distrai, mas procuro me disciplinar”,
diz. O profissional procura manter uma rotina e sempre está disponível no
celular ou email.
Borin lembra que muitas
vezes manter um profissional em home office é questão de gerenciamento de
risco, em casos de catástrofes ou outros problemas que possam impedir os
profissionais de irem ao trabalho. “Há empresas com estas capacidades
implementadas, com planos de risco para que o trabalho tenha uma continuidade
em casos extremos”, afirma.
Um beijão no coração de
todas e um excelente feriado.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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