Olá amigas da Ramep,
excelente sexta feira para vocês.
É com muito prazer que
hoje vamos falar de como levantar fundos para projetos.
O crédito é do site M. de
Mulher por Silvia Amélia de Araújo Conteúdo GLOSS, onde se ensina como
encontrar pessoas dispostas a pagar por aquele projeto que você abandonou por
falta de grana.
Vejamos os detalhes.
Uma ideia criativa quase
sempre precisa de dinheiro para sair do papel. E quem não consegue o patrocínio
de uma empresa (ou da família) muitas vezes acaba tendo de desistir de seu
projeto genial. Existe uma forma de evitar que isso aconteça: é só fazer uma
vaquinha. O velho método de arrecadar dinheiro coletivamente ficou mais
organizado, foi parar na internet e ganhou um novo nome - virou crowdfunding,
algo como "financiamento pela multidão". E agora ajuda a viabilizar
projetos pessoais e/ou profissionais como livros, peças de teatro, vídeos e
pesquisas científicas.
Na prática funciona assim:
o projeto fica "exposto" em sites que organizam a arrecadação do
dinheiro durante alguns meses. Quem se interessa por ele e gostaria de vê-lo
realizado doa alguma quantia por meio de um cartão de crédito. Se o valor
necessário para a produção da ideia for arrecadado, quem doou ganha um prêmio
estipulado pelo autor - que varia de acordo com o tamanho da contribuição. E o
projeto pode então ser produzido.
Nos Estados Unidos, o site
Kickstarter já arrecadou US$ 35 milhões para mais de 14 mil iniciativas. No
Brasil, o método ainda é novo. A maioria dos projetos dos sites daqui está
ligada à área artística. São ideias de documentários, CDs, filmes, exposições.
"Mas já temos outros em fase de formatação, como projetos científicos, de
eventos esportivos e desenvolvimento de produtos", diz o cineasta Micael
Langer, um dos responsáveis pelo site brasileiro Incentivador.
Qualquer um pode montar e
inscrever um projeto, mas é preciso antes passar pelo crivo dos organizadores
do site, que podem aprová-lo ou não. Contam na avaliação a capacidade do autor
de realizar o que propõe e o impacto social que sua ideia vai gerar.
Depois de definidos o
valor a ser arrecadado, que pode ser o custo total ou parcial do projeto, e o
prazo de arrecadação (a média é de dois meses), a ideia vai para o ar. O
tamanho da empreitada pode variar: os projetos em andamento hoje pedem valores
de R$ 1 000 a R$ 150 000. Mas o dinheiro só é debitado da conta dos doadores
quando o valor é arrecadado integralmente. Um projeto que precisa de R$ 5 000 e
consegue apenas R$ 3 000 não leva nada. Mas, se a ideia receber um valor maior
do que o solicitado, os autores ganham uma grana extra fazer o trabalho.
E por que alguém
investiria em um projeto de um desconhecido? Para Micael Langer, existem três
motivações principais. A primeira é a identidade com a causa que o projeto
defende. Cicloativistas provavelmente terão interesse em contribuir com ideias que
ajudem a difundir o uso de bicicletas, por exemplo. Outro atrativo é o nome do
autor. "Quem admira o trabalho daquela pessoa vai confiar na sua
ideia." E há ainda as contrapartidas: os doadores podem ganhar produtos
ligados à obra, ter o nome ou a logomarca divulgados nos créditos ou ainda
participar do processo produtivo.
Como participar
Escolha a empresa de
crowdfunding que tenha a ver com a sua ideia. Há várias no Brasil:
incentivador.com.br, catarse.me, movere.me, sensoincomum.com.br.
Apresente sua proposta de
forma resumida junto com um currículo ou algo que comprove que você é capaz de
realizar o projeto.
Grave um vídeo explicando
o que quer fazer. Seja simpática e direta. O vídeo poderá ser usado depois para
convencer os futuros doadores.
Pense em prêmios que serão
dados aos financiadores da ideia. Pode ser o próprio produto (livro, DVD), um
brinde (camiseta, pôster) ou uma citação nos créditos da obra.
Calcule o valor necessário
para realizar o projeto incluindo o gasto com as contrapartidas. Lembre-se de
que entre 5% e 10% do total recebido fica com os administradores do site.
Projeto aprovado, o tempo
começa a rodar! Use todas as suas redes sociais para mobilizar as doações.
Vamos à luta meninas e até
amanhã.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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