Olá amigas do Elas São Des Blog,
felicidade e realização para todas nesta linda terça feira.
Hoje eu trouxe do site As
Boas Novas. Com um artigo extremamente esclarecedor de JENIFER CORREA,
reportando-se ao livro Felicidade S.A., onde autor mostra que o trabalho digno,
satisfatório e com propósito é uma utopia possível para o século 21.
Afirma ainda que na
relação Trabalho x Felicidade, resultado positivo é possível e depende de nós.
O autor ainda transcreve: “Tendo a acreditar que o vermelho das bandeiras do
século XX será substituído pelo verde no século XXI”.
Vejamos os detalhes.
Alexandre Teixeira, autor
do livro Felicidade S.A. – Por Que a Satisfação com o Trabalho é a Utopia
Possível para o Século 21, é bastante consciente de que a satisfação com o
trabalho não é algo que se possa tornar uma realidade universal. No entanto,
deixa claro em seu livro que a função das utopias, na contramão de uma
realidade fantasiosa, é ajudar as pessoas a articular visões inspiradoras que
permitam engajar grandes contingentes em ações que levem a mudanças positivas.
Ações essas que dependem,
sim, de grandes mudanças, como a criação de normas trabalhistas que reduzam as
jornadas e elevem os custos das horas extras no Brasil, como já acontece na
Europa. Mas o que o autor defende é que podemos mudar nossas vidas repensando
alguns valores e posturas que adotamos diariamente.
“Exceto na base da
pirâmide social, onde pessoas que não têm alternativas muitas vezes são
exploradas, trabalhamos demais porque queremos. Ninguém nos obriga. Não há
empresa que exija formalmente de seus funcionários jornadas de 12, 14 horas
diárias. Nenhuma companhia põe no job description de seus executivos que eles
ou elas terão de estar disponíveis por email ou telefone, 24 horas por dia,
sete dias por semana. São acordos tácitos. Aceitamos porque entendemos que essa
é a regra do jogo”, comenta.
E ele reconhece que hoje a
regra é essa mesmo. E explica que essa realidade é fruto da tendência de
“enxugamento” das estruturas empresariais, iniciada nos Estados Unidos na
década de 1970 e, no Brasil, 20 anos depois. Ele destaca a naturalidade com que
hoje uma só pessoa executa o trabalho antes feito por três, quatro, cinco
funcionários. A ordem é “fazer mais com menos” e dar lucro aos acionistas. Por
outro lado, também defende que sempre temos a escolha de não jogar ou de criar
outros jogos com regras diferentes.
E o livro traz uma
perspectiva positiva para essa questão. “Tendo a acreditar que o vermelho das
bandeiras do século XX será substituído pelo verde no século XXI”, afirma o
autor, em referência ao movimento socialista que se fortaleceu no século
passado e o crescimento da importância dada à sustentabilidade nos dias de
hoje.
“O próximo passo desta
cadeia de acontecimentos é expandir o conceito de sustentabilidade, hoje ainda
quase restrito às questões ambientais. O trabalho digno, satisfatório e com
propósito merece entrar nessa agenda de mudanças. Logo, a meu ver, pode ser
visto como uma utopia – ou como parte de uma utopia – possível para o século
21.”, garante ele.
As referências para o
livro vão da economia à filosofia e psicologia, e incluem fontes como o
filósofo suíço Alain de Botton e o psicólogo e Prêmio Nobel americano Daniel
Kahneman. O autor confrontou as mais recentes pesquisas científicas sobre a
felicidade com as práticas de gestão das organizações. Conversou com
especialistas em recursos humanos, altos executivos, empresários e outsiders.
O resultado é uma grande
reportagem, um panorama inédito e acurado de como a busca pela satisfação com o
trabalho está transformando pessoas e empresas para melhor. Depois de décadas
tendo o dinheiro como estímulo quase único aos seus funcionários, organizações
inovadoras começam a perceber que esse modelo está ruindo. A remuneração ainda
é decisiva, claro. Mas, num mundo traumatizado pela crise que veio de Wall
Street, salários e bônus já não exercem o mesmo fascínio. A busca por um
propósito e a chegada de uma nova geração ao mercado convergem para um ideal há
muito negligenciado: a felicidade no trabalho.
E a maior contribuição do
livro talvez seja a revelação de que não há um, mas vários caminhos possíveis.
Alexandre Teixeira, fez carreira em jornalismo de negócios tendo liderado a
redação de grandes títulos como Época Negócios e Valor Econômico. Com essa
bagagem, oferece a seus leitores uma visão bastante prática a cerca dos novos
paradigmas da motivação que podemos ter em nossas atividades produtivas.
Esse trabalho merece ser
conferido por todo mundo.
Um abraço para todas e até
breve.
Elas São Des
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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