Olá meninas lindas amigas
e seguidoras do Elas São Des Blog, saúde para todas.
Hoje vamos refletir sobre
a doença do estresse em cinco mitos.
O crédito é do site Saúde
é Vital.
Na oportunidade o artigo
diz que apesar de ele estar na boca - e na mente - do povo, controlá-lo não é
uma tarefa tranquila. SAÚDE vai além do senso comum e, baseada na ciência,
aponta as medidas que acalmam pra valer. THEO RUPRECHT.
Vamos ver os detalhes.
Morar no último andar de
um prédio garante uma bela vista. Por outro lado, implica longas viagens de
elevador ou de escada. Em outras palavras, dependendo de como se encara a
situação, a cobertura vira um sonho ou um aborrecimento. "Com o estresse,
ocorre algo semelhante: o fato em si importa menos do que a maneira como é assimilado",
avalia a psicóloga Valquíria Trícoli, vice-presidente da Associação Brasileira
de Stress. A confusão, entretanto, começa na hora de decidir o que fazer para
lidar com o nervosismo. Certas práticas que aparentemente esfriam a cabeça
podem, na verdade, acabar esquentando os ânimos. "Estamos mais preparados
para gerenciar o estresse. Só que, por falta de informação, as pessoas cometem
erros que as prejudicam ainda mais", reforça o psicólogo Esdras
Vasconcellos, da Universidade de São Paulo. Chega o momento de introduzir as
atitudes que causam uma tempestade na massa cinzenta e as correções que
asseguram a bonança cerebral. Vamos aos mitos.
1 - NÃO SE PROGRAME
A língua portuguesa é
ambígua em alguns casos. No dicionário Houaiss, por exemplo, a palavra relaxado
caracteriza tanto os indivíduos descontraídos como aqueles negligentes. E até
por causa desse encontro de significados muita gente crê piamente que a
displicência é sinônimo de calmaria. Todavia, isso não poderia estar mais longe
da realidade. "Priorizar certos assuntos, organizar-se e manter uma agenda
dos eventos são passos importantes para manter a serenidade", revela Ana
Maria Rossi, psicóloga da Clínica de Stress e Biofeedback, em Porto Alegre, no
Rio Grande do Sul. Afinal, aí estão enumerados jeitos simples de se preparar
para enfrentar o que vem ao longo do dia e, então, evitar surpresas
desagradáveis ou instantes embaraçosos, dois fatores capazes de alavancar os
níveis de adrenalina no organismo. Mas que fique claro: a disciplina precisa
ser acompanhada de flexibilidade. "Ficar engessado também atrapalha,
porque qualquer imprevisto pode desencadear nervosismo", esclarece Ana
Maria.
2 - MEDITE!
A tal arte milenar
oriental, assim como a ioga ou até o tai chi chuan, é preconizada como um dos
alívios mais eficazes para a tensão excessiva. Ela realmente tem seu valor,
porém somente para quem a aprecia. Forçar alguém reconhecidamente elétrico a
ficar imóvel enquanto se concentra em seu próprio corpo, além de não adiantar
nada, contribui para o surgimento de uma sensação precursora do estresse: a
ansiedade. "Determinados pacientes relaxam mais com exercícios físicos,
outros com a leitura, e há quem aposte nas músicas", elenca a psicóloga
Selma Bordin, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A regra,
portanto, é investir no que você gosta. Mas para toda norma há uma exceção.
"Um jogo de cartas, se ficar muito competitivo, torna-se igualmente
estressante", exemplifica Esdras Vasconcellos. "É importante
valorizar a diversão nesses momentos em vez de se concentrar somente na vitória
ou na derrota", acrescenta.
3 - FALE ATÉ FICAR ROUCO!
Discutir a perda de um
emprego ou a de um ente querido auxilia a superar o trauma. Entre outras
coisas, o próprio ato de falar exige uma organização prévia do pensamento —
premissa essencial para passar por cima das pedras que atravessam o seu
caminho. Acontece que, em contrapartida, a insistência no assunto quase sempre
culmina em nervos exaltados. "A mente não trabalha com tempos diferentes.
Um evento passado, se relembrado, vem para o presente", explica a
psicóloga Ana Maria Rossi. Isso quer dizer que remoer tópicos desagradáveis de
tempos atrás com os amigos costuma terminar em irritação. O pior é que isso não
ocorre só porque a questão continua a rondar as conversas do sujeito. Na
verdade, as próprias palavras dos companheiros às vezes causam desconforto por
se oporem ao raciocínio do estressado do momento. Por isso, os especialistas
aconselham buscar parceiros de papo que sejam bons ouvintes e que busquem
apenas aprofundar o debate. "Ajuda mais quem não emite opiniões. Caso
contrário, aquele processo de estruturação das ideias é inibido", relata
Selma Bordin.
4 - NUNCA DURMA NERVOSO
Em um mundo ideal, as
preocupações ficariam restritas ao período em que o sol dá as caras. Mas, na
realidade, cada vez mais elementos interferem no equilíbrio do dia — e muitos
deles não têm medo do escuro da noite. Por isso, sejamos sinceros: aquela velha
máxima de não levar problemas para a cama é difícil de ser aplicada ao pé da
letra. E, mais do que isso, se trocamos horas de sono para resolver pendências,
o risco de o estresse despertar junto com você aumenta. "Há estudos que
relacionam um sono inadequado à secreção de hormônios como o cortisol, ligado
ao estresse", aponta Rafael Freire, psiquiatra da Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Uma estratégia que traz bons resultados é, em vez de resolver o
que o atormenta na calada da madrugada, traçar um planejamento do que realizar
ao amanhecer para solucionar a situação. Essa luz no fim do túnel serve como
calmante e, de quebra, agiliza a resolução de fatores enervantes.
5 - SEMPRE RECORRA AOS
FAMILIARES
As pessoas da sua família,
até pela intimidade, servem como válvula de escape em muitas ocasiões. E a
ciência realmente comprova que uma boa estrutura em casa reduz a inquietação
excessiva. Agora, há momentos e momentos para apelar à mãe, ao pai... Na
Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pesquisadores observaram que,
durante uma atividade aflitiva, voluntários colocados ao lado do seu animal de
estimação apresentavam a frequência cardíaca e a pressão sanguínea mais
controladas do que os participantes que ficavam junto do marido ou da mulher.
Isto é, se um irmão ou mesmo um primo podem até servir como um bom ouvido,
aquele companheiro peludo e de quatro patas funciona melhor para atenuar os
efeitos do estresse. "O bicho é afetivo, não cobra nada e ainda tira o
foco do tormento", declara a psicóloga Valquíria Trícoli. Sem contar que a
proximidade entre indivíduos com o mesmo sobrenome gera, em certos temas,
exigências que só intensificam o desassossego.
RESPIRE FUNDO!
Pôr oxigênio para dentro e
gás carbônico para fora não é tão fácil quanto parece. Ao longo da vida — e
inclusive por causa de traumas ou acontecimentos emocionalmente marcantes —, a
respiração vai ficando apressada. Isso, por sua vez, não contribui em nada
quando os circuitos cerebrais já estão funcionando sob alta tensão. É por essas
e por outras que os especialistas são unânimes: usar e abusar do diafragma, o
músculo responsável por encher e esvaziar os pulmões, ajuda demais a manter a
paciência. "Na hora de lidar com um desafio estressor, respirar
profundamente oxigena as células cerebrais e serve como elemento
tranquilizador", afirma a psicóloga Marilda Lipp, da Pontifícia
Universidade Católica de Campinas, no interior paulista.
Um lindo sábado para todas
e até amanhã com muito carinho.
Elas São Des
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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