Olá garotas da Ramep, tudo
ótimo com vocês?
Nosso encontro hoje vai
refletir através da reportagem de Bárbara dos Anjos Lima/Adriane Schultz -
Edição: MdeMulher Conteúdo NOVA, onde se nos apresentam as três atitudes para
conquistar independência financeira.
As autoras dizem que algumas
decisões que tomamos até os 30 anos - ok, 30 e poucos - vão causar impacto por
toda a nossa vida. São escolhas que vão mudar nosso status financeiro - e podem
deixar nossa conta sempre no azul.
Vamos correndo saber mais
detalhes.
Quem nunca pensou
"Nessa idade, meus pais já tinham comprado o primeiro apartamento"? E
você aí calculando com qual cartão de crédito deve pagar a balada da semana...
Ei, calma. É bem provável mesmo que você ainda não tenha boa parte do que
gostaria de ter nessa altura do campeonato. Mas não dá para dizer que não
conquistou nada. Seu Instagram está lotado de fotos da sua última viagem para a
Europa e no seu guarda-roupa quase não há mais espaço para tantos sapatos.
Os tempos são outros. E as
prioridades também. Casar virou meta dos 30 e tantos, se aposentar só depois
dos 70. É natural que a segurança financeira tenha ficado para um pouco mais
tarde. Mas, mesmo que esteja vivendo as maiores aventuras da sua vida, já dá
para traçar planos de longo prazo e eliminar alguns maus hábitos financeiros. E
NOVA vai ajudar você a tomar as decisões que vão garantir o seu futuro.
1. Adequar seu estilo de
vida ao seu salário
"Gosto de manter meu
dinheiro onde posso ver. Pendurado no meu armário", diz a consumista
Carrie Bradshaw em um episódio de Sex and the City. É uma filosofia de vida
glamourosa, mas arriscada. Gastar seu suado salário em compras que lhe dão
prazer não é pecado. Você está certíssima em investir em viagens e/ou naquele
par de sapatos bafo. O problema é quando o que sobra na conta não é suficiente
para pagar todas as despesas e você volta e meia fica no negativo. Se todo mês
rola um sufoco para equilibrar as finanças, não precisamos nem dizer que está
fazendo algo errado.
Talvez até então você nem
tenha parado para pensar qual é o estilo de vida que quer levar. Prefere
investir dinheiro em viagens anuais? Quer se dar o direito de comprar um mimo
todo mês? Ou o que deseja mesmo é gastar apenas o necessário e guardar grana
para o futuro? Não existem respostas certas ou erradas. Mas com elas em mente
fica mais fácil controlar outras áreas da sua vida. Por exemplo, sua carreira:
"Quanto preciso ganhar para bancar meus desejos?" ou "Para viver
do jeito que quero, devo batalhar por uma promoção". Suas decisões
financeiras facilitam na hora de tomar decisões profissionais. Será que vale a
pena trabalhar mais e ganhar igualmente mais ou prefere um emprego com jornada
reduzida e horas de lazer garantidas, mas com uma renda menor? Cada um sabe as
suas prioridades. Agora, se escolher um estilo à la Carrie, talvez tenha que
seguir o script da diva em tudo: mesmo com o closet cheio, a personagem
precisou contar com uma ajuda da amiga Charlotte para comprar o próprio
apartamento. Ou seja, curtir a vida não é errado, mas tem preço. Você está
preparada para viver de aluguel por mais alguns (quem sabe muitos) anos?
2. Assumir um compromisso
financeiro sem a ajuda da família
Morar na casa dos pais -
algo comum nesse período da vida - ajuda a economizar uma boa grana. Mas
ninguém quer passar a vida inteira dando satisfações. Cortar o cordão umbilical
financeiro é um passo importante. E quase um fator insuperável para bombar sua
autoestima. Mesmo sem muita segurança, agora é a hora de assumir parcelas para
comprar um carro ou dar entrada em um imóvel. Não precisa ser O apê, aquele em
que se imagina morando para sempre, amplo, confortável e no bairro mais
incrível da cidade. Em vez de adiar esse passo por falta de grana, dá para
optar por um imóvel pequeno, financiado, que não seja novo nem fique na melhor
localização do mundo, mas que, mais pra frente, será a entrada para outro mais
bacana. "Quanto mais cedo se preocupar em conquistar seus bens, mais fácil
será administrar sua vida financeira", diz o consultor e educador
financeiro André Massaro, de São Paulo. O "tamanho" do investimento,
em um momento inicial, pouco importa. O que vale mais é o efeito. Conquistar
algo com seu esforço vai ajudá-la a traçar sonhos cada vez maiores e a evoluir
sempre.
3. Guardar dinheiro para
"se algo acontecer"
Só de tomar essa decisão,
já estará à frente de muita gente. Uma pesquisa com 25 mil pessoas em 27 países
feita pela Visa descobriu que as brasileiras estão em 18° lugar no ranking das
mulheres com uma reserva para emergências. "O maior erro das pessoas é não
se preocupar com o futuro", diz o consultor financeiro Augusto Sabóia, de
São Paulo. Especialistas recomendam que você economize de 20 a 30% da renda. Se
você se apertar ou estiver encarando um financiamento, por exemplo, tente
começar com 10% ou com uma previdência privada. Tanto faz o valor, desde que
exista um. E, como guardar dinheiro só por guardar não costuma funcionar - quem
resiste a ver o saldo bancário crescer sem gastar nada? -, pense em uma meta lá
na frente. Crie uma reserva "chute o balde", para quando quiser uma
grande transformação na vida, uma espécie de "poupança para a
felicidade". Colocando seu lado racional em prática agora, daqui a uns
anos dá para ser um pouco irracional - e, talvez, pedir demissão, viajar por
seis meses, bancar seu MBA no exterior, abrir seu próprio negócio... Quem sabe
quão surpreendente e sensacional pode ser o dia de amanhã?
Um beijão no coração de
vocês e até amanhã com muito amor.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
Nenhum comentário:
Postar um comentário