Olá garotas lindas da
Ramep, saúde para todas.
Hoje nosso assunto é um
artigo de Marcia Kedouk e Heloísa Noronha com Conteúdo CLAUDIA, onde se explica
por que as pessoas fazem fofoca no trabalho.
As autoras explicam o que
levam as pessoas a diminuírem as outras no ambiente de trabalho e como evitar
esse problema.
Vamos apreciar.
Todo mundo faz comentários
sobre a vida alheia. Mas falar é bem diferente de questionar a reputação ou o
caráter de alguém, certo? A compulsão por fofoca atrapalha a carreira de quem a
pratica e dos que estão ao redor. Saiba
os motivos que levam alguém a fofocar e saiba como combater esse mal.
Desmotivação
Dois motivos clássicos
levam um funcionário a perder o brilho nos olhos e começar a fofocar: falta de
promoção e de aumento de salário depois de certo período. Mas há um terceiro
que nem todo mundo nota, que é a repressão. "Pessoas tidas como
fofoqueiras são, em geral, mais extrovertidas do que as outras", diz o
consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz.
A disseminação:
"Insatisfeito, o fofoqueiro passa a praticar uma espécie de bullying
adulto para encontrar sentido na rotina. Ataca os 'diferentes', como aqueles
que estão satisfeitos ou que têm características físicas peculiares", avisa
Ferraz.
O antídoto: se
desmotivação não é com você e a panelinha atacar, entenda como prova de que sua
carreira está no trilho certo. Os pontos que os outros criticam podem ser os
trunfos que fazem você se destacar na multidão.
Comunicação falha
A comunicação interna
deficiente também é um dos principais detonadores da fofoca no trabalho. Se a
informação é transmitida a um número restrito de pessoas, vai valer ouro nas
mãos - ou melhor, na boca - daqueles poucos que a detém.
A disseminação: a gerente divide apenas com a pupila que
haverá corte de custos. Esta conta para a melhor amiga, que pede segredo à
outra, que comenta... O telefone sem fio vira: "Metade da empresa vai ser
demitida".
O antídoto: Ir direto à
fonte demonstra maturidade. Tendo abertura, você pode contar ao chefe quais são
os rumores - sem citar nomes - e perguntar se seu trabalho é visto com bons
olhos.
Inveja
A inveja é como uma
bactéria: precisa de um ambiente propício para se instalar. E nenhum habitat é
mais convidativo para a fofoca do que uma empresa que faz da competitividade
entre os colaboradores sua marca. Não significa que todo competidor seja
invejoso, claro, mas aquele que não confia no próprio taco assume esse papel.
Se o outro tem e ele não, solta comentários maldosos do tipo: "Só chegou
lá porque saiu com o diretor".
A disseminação: "O
brilho alheio desencadeia um sentimento de irritação rancorosa", observa a
psicóloga Dorit W. Verea. É uma autodefesa.
O antídoto: Ao ser alvo
desse tipo de fofoca, a saída inteligente é ter frieza e equilíbrio. Não
precisa pedir desculpas ou justificar que merece os frutos colhidos nem ficar
de conversinha com o alto escalão só para mostrar que chegou lá. Sucesso não se
explica, se conquista.
Vontade de agradar
"Por favor, me
aceite!", parece gritar a colega da sala ao lado ao surgir com aquela
notícia bombástica. Pessoas que pecam pela vontade de agradar são extremamente
carentes e desejam compartilhar a informação que receberam para se sentir parte
de uma turma. Isso ocorre provavelmente porque se consideram deixadas de lado.
A disseminação: Geralmente, os carentes profissionais não
iniciam a fofoca, são meros agentes difusores. "Querem mostrar acesso a
informações privilegiadas", diz a gestora Marcia Bandini.
O antídoto: estar no
centro das atenções tem um preço, mas pode ser compensador. Quando você é o
alvo, vale demonstrar - não precisa dizer nem adotar um ar superior - que seus
ouvidos têm melodias melhores do que fofocas para escutar.
Um beijo para todas e até
amanhã.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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