Olá amigas da Ramep,
segunda feira brilhante para vocês.
Hoje nosso assunto é um
artigo da nossa já conhecida e divulgada Verônica Mambrini do iG São Paulo.
Ela nos apresenta o
artigo: Abelhas-rainhas ou fadas madrinhas? onde um estudo desfaz alguns mitos
sobre as chefes mulheres.
A Diva diz que a imagem da
chefe tirana e intolerante, que faz de tudo para sabotar seus jovens
aprendizes, encarnada à perfeição na personagem Miranda Priestly, a quase cruel
editora de moda da Vogue americana retratada em “O diabo veste Prada” está com
os dias contados.
Vamos ver os detalhes.
Segundo uma pesquisa da
Catalyst, organização não-governamental que incentiva a liderança feminina em
empresas, as mulheres que chegaram a cargos de liderança tendem a ajudar outras
mulheres.
De acordo com a ONG, 65%
das mulheres que receberam apoio na construção de suas carreiras tendem a
apoiar novos talentos, em comparação com 56% dos homens, 73% delas se envolvem
diretamente com a formação de outras mulheres, contra 30% dos homens e 64% das
executivas sêniores estão trabalhando na formação de jovens.
A presidente e CEO da
Catalyst, Ilene H. Lang apelidou-as de “fadas madrinhas”. No limite, são
mentoras ou tutoras que se envolvem na carreira de seus protegidos, tirando
dúvidas, oferecendo suporte, abrindo portas e colaborando no networking, por
exemplo. Mas também são 'fadas-madrinhas' mulheres que servem como modelo e
inspiração.
"As ‘fadas-madrinhas’
são motivadas por gratidão, tanto quanto por espírito de liderança”, Ilene,
conta. E pinça duas citações de participantes do estudo que a impressionaram:
“Recebi tanta ajuda na
minha carreira que eu quis repassar isso para alguém” e “O projeto que fulana
me ajudou a desenvolver foi tão bem sucedido que, por conta da visibilidade que
conseguimos, pude promover várias pessoas no departamento”.
“Essas mulheres estão
promovendo mudanças no ambiente de trabalho, por meio da construção de um
círculo virtuoso de ajuda”, acredita Lang.
A pesquisa acompanhou o
desenvolvimento profissional de 742 estudantes de MBA com alto potencial, tanto
homens quanto mulheres, em diferentes áreas, entre os anos de 2008 e 2010. Os
participantes foram questionados sobre quanta ajuda haviam recebido em suas
carreiras ao longo dos anos, incluindo tutores informais e aconselhamento
institucionalizado e sobre o quanto eles mesmo ajudavam outras pessoas a se
desenvolverem profissionalmente.
O estudo, High Potentials
In The Pipeline: Leaders Pay It Forward (Construção de talentos: líderes ajudam
a formar líderes, numa tradução livre da expressão em inglês), mostrou que os
jovens que haviam recebido ajuda em suas carreiras tendiam a retribuir essa
ajuda envolvendo-se, eles também, na formação de outros.
Um dado colateral da
pesquisa da Catalist, mas igualmente importante, apareceu quando os pesquisadores
perceberam que os executivos, homens ou mulheres, que promoviam o
desenvolvimento de jovens acabavam ganhando mais do que aqueles que não se
comprometiam dessa forma, ou seja, o modelo 'fada-madrinha' seria um exemplo de
situação 'ganha-ganha' onde todos saem beneficiados.
Um abraço carinhoso para
todas e até amanhã.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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