Olá amigos e amigas da
Ramep saúde para vocês.
Hoje eu falo de Lucro na
cozinha!
O crédito é da reportagem de
Letícia Pauli - Edição: MdeMulher e conteúdo
NOVA.
Na oportunidade a matéria
cita que quatro mulheres transformaram o amor pela gastronomia em negócio de
sucesso. Ser chef de cozinha é a profissão do momento!
Vejamos os detalhes.
Fera em comida de boteco
"O Jefferson é chef
de cozinha e, quando namorávamos, ele chegava de madrugada do trabalho e ainda
precisava preparar algo para comer. Com o intuito de agradá-lo, eu, que
trabalhava como sommelière, me ofereci para preparar seus jantares. Ele riu e
eu me senti desafiada! Peguei uma panela de pressão e preparei uma senhora
rabada que o fez lamber os dedos. Então, ele começou a me ensinar truques e
técnicas para que cozinhasse cada vez melhor. A vontade de pilotar as panelas
de forma profissional cresceu. Meu feeling dizia que deveria apostar em comida
de boteco ou comidão com sustância, como feijoada e dobradinha. Com um dinheiro
guardado, que seria destinado ao nosso primeiro teto, abri meu boteco, batizado
de Bar da Dona Onça. No boca a boca, que é o marketing mais
poderoso que um negócio pode ter, o bar foi lotando. A coroação do esforço foi
receber o prêmio do Guia Comer e Beber da revista Veja São Paulo como a melhor
comida de bar da cidade. Já consegui comprar o apartamento dos sonhos, carro e
tudo mais. Mas meu maior lucro é estar entre as panelas." - JANAINA RUEDA,
33 ANOS, CHEF DO BAR DA DONA ONÇA
Apaixonada pela culinária
francesa
"Em casa, cada uma
das sete irmãs ficava incumbida de ajudar em alguma tarefa doméstica. Adivinhe
qual era a minha. Dar assistência à minha mãe e à minha avó no preparo das
refeições. Bem mais tarde, fui trabalhar na área administrativa do Charlô, um
requintado bufê de São Paulo. Minha passagem por ali confirmou que deveria
fazer faculdade de gastronomia. Lá, vi a nada glamourosa realidade da vida de
chef: ficar até 16 horas em pé, dando ordens aos berros para assistentes,
supervisionar cada detalhe, carregar panelas pesadas, lidar com facas afiadas e
fogo alto. Talvez por isso tenha optado por montar o Lola Bistrô ficando só na
administração. Um belo dia, o chef especializado em culinária francesa que
contratei pediu demissão. Arranjei sócias e passei a comandar a cozinha. No
começo, estava enferrujada e tive de contar com a intuição. Quando esqueço
algo, busco na memória os truques e dicas da minha mãe e da minha avó. Estou
realizada. Tanto que arranjei tempo para abrir outro restaurante, o Anita, que
serve clássicos da gastronomia paulistana." - DANIELA FRANÇA PINTO, 32
ANOS, CHEF DO LOLA BISTRÔ E DO ANITA
Boleira de mão cheia
"Trabalhava havia
oito anos como publicitária, mas uma sensação de vazio me acompanhava. Quando
fui morar sozinha, fiz cursos de culinária para aprimorar o hobby de cozinhar
para amigos. Desde então, a parte mais gostosa do dia envolvia panelas e
ingredientes de preferência, os açucarados. Juntei dinheiro e
coragem para largar tudo e fui estudar gastronomia na França e técnicas de
confeitaria e decoração em Londres. Na volta, como tinha pouca experiência, me
ofereceram estágios sem remuneração. Não podia me dar a esse luxo.
Comecei a aceitar encomendas de bolos dos conhecidos. Fazia tudo numa batedeira
comum e no forno caseiro. Em pouco tempo, os pedidos aumentaram. Aluguei uma
casa de vila e pus um site no ar, oferecendo também doces e bombons. Além de
cozinhar e confeitar, precisava atender clientes, cuidar das entregas, pagar
contas, fazer compras. Estava indo à loucura. Até que uma amiga assumiu a parte
administrativa. A média por semana é de dez bolos (de 150 a 4 mil reais cada
um). Temos muito trabalho no fim de semana por causa de casamentos e outros
eventos. Mas o vazio que sentia desapareceu." - LUANA MASSI, 34 ANOS,
PATISSIÈRE DO LUANA MASSI ATELIÊ
Expert em brigadeiros
"Trabalhei como
jornalista por dez anos e, com a desculpa de ter maior embasamento para
continuar minhas críticas gastronômicas, comecei a faculdade de gastronomia.
Quando me formei, saquei que a receita que mais havia aprimorado era a de
brigadeiro, meu vício de pequena. Presenteei os amigos com dúzias da guloseima.
E recebi a primeira encomenda remunerada: mil brigadeiros para o evento de uma
livraria. Desse dia em diante, os pedidos não cessaram. Tive de dedicar as
madrugadas aos doces. Mesmo exausta, me empolgava! Criava embalagens fofas e
sabores diferentes. Fui me profissionalizando. Então, juntei uma grana,
respirei fundo, pedi demissão e montei a Maria Brigadeiro. Inicialmente eram 15
receitas diferentes. Hoje já somam 40! Tem de pistache, raiz-forte, vinho do
Porto... A produção média é 2 500 unidades por dia. Os brigadeiros foram
servidos até num jantar para o embaixador português! Não canso de admirar o que
construí, principalmente porque brigadeiro é minha paixão." - JULIANA
MOTTER, 31 ANOS, PATISSIÈRE DO MARIA BRIGADEIRO
O caminho das panelas
Foi-se o tempo em que para
se especializar em gastronomia era preciso sair do país e gastar uma nota
preta. Confira aqui uma lista de bons cursos:
Univali
Cidade: Balneário
Camboriú, SC
Curso: Bacharelado em
Gastronomia
Duração: 3 anos e meio
Diploma: bacharel/
Cozinheiro Chef Internacional e Pâtissier
SENAC
Cidade: São Paulo, SP e
Recife, PE
Curso: Tecnologia em
Gastronomia
Duração: 2 anos
Diploma: tecnólogo em
Gastronomia
SENAC
Cidade: São Paulo, SP
Curso: Extensão
universitária
Duração: 800 horas
Diploma: Especialização/
Cozinheiro Chef Internacional
Anhembi-Morumbi
Cidade: São Paulo, SP
Curso: Tecnologia em
Gastronomia
Duração: 2 anos
Diploma: tecnólogo em
Gastronomia
Unisinos
Cidade: São Leopoldo, RS
Curso: Tecnologia em
Gastronomia
Duração: 2 anos
Diploma: tecnólogo em
Gastronomia
Universidade Federal Rural
do Pernambuco
Cidade: Recife
Curso: Gastronomia e
Segurança Alimentar
Duração: 4 anos
Diploma: Bacharelado em
Gastronomia
Universidade Estácio de Sá
Cidade: Rio de Janeiro
Curso: Tecnologia em
Gastronomia
Duração: 2 anos
Diploma: tecnólogo em
Gastronomia
ICIF - Instituto Italiano
de Culinária para Estrangeiros
Cidade: Flores da Cunha
Curso: Formação de Chef de
Cozinha
Duração: 600 horas
Diploma: Extensão
universitária
Em Fortaleza Ceará também encontraremos diversos cursos de gatronomia com excelente qualidade.
Então meninas vamos
levantar a cabeça e correr em busca do sucesso.
Beijão para todas e até
amanhã.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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