Meninas da Ramep, saúde
para todas.
Hoje eu trouxe uma matéria
do site Delas por Verônica Mambrini, iG São Paulo, onde se publicou como a
"inteligência social" pode alavancar nossa carreira.
A autora afirma que ter
bons relacionamentos ajuda a ganhar pontos no ambiente de trabalho nos
mostrando as dicas dos especialistas.
Vamos ver?
Que tal transformar todas
as horas gastas em redes sociais num instrumento poderoso para achar uma
oportunidade de trabalho incrível? Já pensou em usar sua habilidade como ombro
amigo para conseguir um aumento? Habilidades como essas tornam-se competências
fundamentais para avaliar sua inteligência social , um conceito novo definido
como a capacidade de lidar com as outras pessoas e entender os sentimentos
alheios.
Cada vez mais valorizadas
em ambientes de trabalho, as habilidades sociais podem ser a diferença entre
crescer profissionalmente ou permanecer estagnado . “Se um gênio acadêmico ou
técnico aumenta sua habilidade social, torna-se um profissional imbatível”,
afirma Alexandre Bortoletto, instrutor da SBPNL – Sociedade Brasileira de
Programação Neurolinguística.
O conceito é um desdobramento
e uma ampliação da teoria das inteligência múltiplas do psicólogo
norteamericano da Universidade de Harvard, Howard Gardner. No livro
"Estruturas da Mente", Gardner descreve inteligência como a
capacidade humana de criar e de resolver problemas e afirma que existem vários
tipos de inteligência, todos igualmente importantes.
A teoria das inteligências
múltiplas já deu origem a pelo menos um best seller, " Inteligência
emocional ", de Daniel Goleman, que fez sucesso nos anos 1990 .
Nesse seu novo livro “
Inteligência Social ”, Daniel Goleman, afirma que o modo como interagimos
influencia nosso comportamento e o funcionamento do corpo, com impactos até na
neuroquímica do humor, por exemplo. Além de literalmente, fazer bem para nós,
valores positivos, como empatia, altruísmo e generosidade têm poder de nos
conectar com outras pessoas e trazem ganhos sociais. E a melhor maneira de
desenvolvê-los é praticando. “Mudanças grandes de ambiente são necessárias para
desenvolver habilidade sociais”, diz Bortoletto.
“Se um gênio acadêmico ou
técnico aumenta sua habilidade social, torna-se um profissional imbatível.
A professora doutora da
FEA-SP e coordenadora do Programa de Vida e Carreira, Tania Casado, no entanto,
embora cautelosa em relação a 'termos da moda', concorda. Habilidades sociais,
interesse pelos outros e capacidade de estabelecer relações são e sempre foram
importantes nas empresas.
Agora preste atenção nas
dicas dos especialistas para melhorar suas habilidades sociais no trabalho
Tente imaginar como as
pessoas vêem você
Não existe um padrão para
uma apresentação pessoal correta: isso depende do meio profissional. Terno bem
cortado, postura e linguagem formal podem destoar num ambiente mais descolado,
como uma agência de design. A regra é mimetizar. Se quiser ser sempre convidado
para o almoço com o pessoal do escritório (e lembrado em projetos e indicações
para vagas no futuro), preste atenção na forma que as pessoas se vestem, falam
e os assuntos preferidos. Mesmo que não sejam os seus, vale a pena fazer
pequenos ajustes.
Fazer e manter contatos
profissionais são componentes da inteligência social, mas não dizem tudo. Todo
contato precisa ser associado a uma experiência positiva com o outro. Emails ou
ligações inconvenientes podem mais fazer estrago do que trazer benefícios.
Ter um elogio pertinente a
algum trabalho recente na ponta da língua ou fazer um comentário interessante
podem ajudar o outro a lembrar de você positivamente. “Não significa bajular. A
melhor forma de não ser mal interpretado é ter um plano de ação para seu
crescimento pessoal”, diz Richeli Sachetti, coach e instrutora da Sociedade
Brasileira de Coaching.
Empatia é a palavra-chave
para se aproximar de alguém. “Se uma pessoa que fala muito rápido, ao conversar
com uma outra, que fala muito devagar, conseguir desalecerar, também vai
conseguir entrar na mesma sintonia do outro”, lembra Alexandre. É o tal do
“rapport”, expressão francesa que significa estabelecer uma conexão. Uma dica
de João Oliveira é escutar mais do que falar. “A briga começa porque alguém
interrompe o outro. Quem tem escuta passiva é amigo de todo mundo”, diz o
especialista.
“A briga começa porque
alguém interrompe o outro. Quem tem escuta passiva é amigo de todo mundo.
A professora Tania Casado
lembra que o sucesso de uma rede profissional depende da simetria na relação.
“Ninguém constrói uma rede
sem ter reputação e reciprocidade. Não adianta querer que a rede se mobilize a
seu favor, se você não se coloca a disposição dela”, afirma. Ou seja, é preciso
ser generoso e disponível para poder contar com os outros. “Isso transmite
éticas e valores, porque ninguém chega lá sozinho”, lembra Sachetti.
Mantenha-se conectado com
o mundo e use as redes sociais com inteligência
Redes sociais são uma
ótima oportunidade para alimentar a engrenagem social a favor da carreira. São
um poço de informações sobre cultura organizacional das empresas, perfis
profissionais e pessoais, que podem ser usadas para estreitar laços e se
adaptar a ambientes. Como num happy-hour, o clima é informal e mais próximo,
mas deve-se ter cuidado com gafes, já que o vexame online nem sempre pode ser
deletado.
É importante saber ser
relevante também. “Quem não tem algum amigo que só posta bobagens? Correntes,
solicitações, recomendações: as pessoas perderam a noção e abusam, tratam a
rede de relacionamentos com pouco respeito”, afirma Tania. Postar conteúdo de
qualidade e ser atencioso com as pessoas é o melhor caminho para se tornar
referência e ganhar influência.
Descubra o que o seu corpo
fala
João Oliveira, autor do
livro “ Saiba Quem Está à Sua Frente ” (Wak Editora), é especialista em
linguagem corporal e dá cinco dicas para você pôr em prática no trabalho. “A
mais importante é mover menos as mãos. Quem mexe muito as mãos demonstra
ignorância linguística, faltam símbolos verbais” , diz Oliveira. Sorrir é
importante, mesmo que o sorriso não seja 100% espontâneo. “As pessoas
correspondem”, diz. Mantenha a postura e o ângulo da cabeça em 90º. “Isso
demonstra que você é seguro de si.” Ao andar, o ideal é não balançar os braços.
Por fim, numa entrevista ou reunião, não bloqueie com bolsa e objetos o caminho
entre você e o interlocutor.
Saiba falar, ouvir e,
sobretudo, perguntar
Feedback no fundo é como
um jogo onde é preciso saber falar, ouvir e perguntar. “Se eu me relaciono bem,
escuto melhor meu colega, recebo e dou feedback melhor”, afirma Bortoletto.
Richeli Sachetti, coach e instrutora da Sociedade Brasileira de Coaching, afirma
que muitas vezes saber onde melhorar é um enigma. “Quando a pesssoa não sabe em
qual aspecto ela precisa melhorar, precisa pedir feedbacks específicos” , diz
Sachetti. Em outras palavras, quanto mais concretos os exemplos de atitudes e
comportamentos que devem ser trabalhados, maiores as chances do feedback trazer
mudanças concretas. É preciso saber falar e ouvir de forma racional, de maneira
não ofensiva e sem levar comentários para o lado pessoal. “Receber e dar
feedbacks são dois lados do mesmo aprendizado. Quem sabe receber críticas e
feedback também sabe dar feedback. Eu melhoro para ouvir quando eu aprendo a
falar”, recomenda Bortoletto.
Um beijão no coração de
todas e até amanhã com muito carinho.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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