Olá garotas amigas e seguidoras da Ramep, lindo sábado para vocês.
Hoje nosso assunto vem do site da
B.Bel por Cibele Fabichak que é médica e fisiologista e do trabalho, nos
ensinando como evitar brigas de casal por causa de dinheiro.
Vejamos os detalhes.
Dinheiro causa desentendimento
Qual será a causa mais comum de
brigas entre casais? Seria o ciúme? Falta de desejo? Ou dinheiro? Por que será
que os restaurantes românticos do início do namoro são substituídos pela pizza
de muçarela do domingo? Ou as flores e presentinhos acompanhados de bilhetinhos
simpáticos desaparecem por completo após anos de convívio? Será que a relação
com o dinheiro muda com o tempo do relacionamento?
É um fato inquestionável: finanças e
dívidas fazem parte de qualquer relacionamento, especialmente o amoroso, e o
assunto deveria ser conversado abertamente, mas não o é. Recentemente, quando
houve a abertura dos salários do senado, um funcionário perdeu a noiva, que
descobriu que ele não tinha o cargo de taquígrafo, mas era um mero auxiliar,
com 10 mil reais a menos de salário.
Histórias diferentes com o dinheiro
Quando duas pessoas tomam a decisão
de compartilhar mais do que olhares e desejos platônicos e resolvem que irão
dividir suas vidas, o dinheiro é um dos elementos que permeia a vida do casal.
Porém, cada um traz para o relacionamento formas diferentes de lidar com o
salário adquiridas e/ou herdadas da educação, do meio em que cresceu. Se tais diferenças forem muito grandes e se
não forem equalizadas com muito diálogo e compreensão, brigas, estresse
emocional e até o rompimento pode ser a resolução dramática do casal.
Em um recente estudo da Universidade
de Michigan (EUA), 373 casais foram avaliados a partir do primeiro ano de
casamento durante 25 anos, e detectou-se que 49% deles tinham brigas sérias
frequentes sobre as finanças do casal. Pois é, o dinheiro é um dos principais
motivos de conflito romântico.
Expectativas reais sobre dinheiro,
como você deve gastá-lo ou se deve poupar deveriam fazer parte da conversa dos
casais desde o início do relacionamento, mas infelizmente, muitos preferem
evitar este assunto.
Namoro e dinheiro
As primeiras pistas de como o
parceiro lidam com o dinheiro já podem ser detectadas no namoro. Comentários espontâneos sobre dívidas com o
cartão, atrasos de pagamento de aluguel ou prestações, dívidas antigas com
familiares ou amigos, solicitação de empréstimos: estes são indícios de que o
relacionamento com o dinheiro é um tanto preocupante.
Ou, por outro lado, o parceiro
demonstra por pequenos gestos e atitudes que o dinheiro é seu bem mais precioso
e por isso não o compartilha com nada nem com ninguém: não se oferece para
pagar absolutamente nada, não dá nenhum presentinho, comenta orgulhoso que
somente economiza cada centavo em suas atividades diárias.
Procurar alguém que tenha um
relacionamento equilibrado com o dinheiro, ou seja, que saiba viver dentro
daquilo que ganha, é um dos pontos importantes para garantir a felicidade do
relacionamento.
Reflita sobre a relação com o
dinheiro
De forma prática, que tal começar com
três reflexões básicas sobre a forma como o outro se relaciona com o dinheiro?
1- Quando vocês saem ou viajam
juntos, a questão do pagamento das despesas é satisfatório para ambas as
partes?
2- Você se sente de algum modo
explorada pelo parceiro ou sente que paga algo que não deveria?
3- Você concorda com a forma como ele
(a) lida com o dinheiro? Parece que ele(a) tem muitas dívidas ou, ao contrário,
é uma pessoa econômica demais?
Casamento e dinheiro
Mas, quando se vai morar junto -
casado ou não - por que não conversar sobre quais devem ser os gastos em comum,
sobre o quanto cada um ganha, se há uma folga que permita cobrir as despesas
dos tão sonhados pimpolhos e outras coisas mais? Três reflexões simples podem
iniciar uma conversa aberta:
1- Vocês já pensaram em comprar junto
um bem de valor alto, como um carro ou imóvel? Se não, por quê?
2- Você acha que o salário do seu
parceiro é suficiente para sustentar o casal e eventuais filhos de modo
adequado, caso a opção seja de somente um deles trabalhar?
3- Se não, você acredita que há
perspectiva clara de melhoria profissional do parceiro?
Relacionamento amoroso: Uma Sociedade
O casamento ou o viver junto é uma
verdadeira sociedade ou parceria. A famosa frase dos atos religiosos é
tradicional: "agora vocês são um só". Isto literalmente significa que
ambos precisam estar envolvidos nas finanças e em todos os outros assuntos da
vida a dois.
É fundamental que desde o início o
casal defina as responsabilidades de cada um (e de ambos) no quesito
finanças: criar uma poupança, manter
conta conjunta ou separada, pagar e renegociar as dívidas, organizar os
pagamentos mensais de contas, planejar a compra de bens de alto custo como
carro, imóvel, educação dos filhos e até viagens...
Portanto, estabelecer uma rotina para
lidar com o dinheiro pode ser uma saída saudável que evita desgaste e conflitos
improdutivos. Assim como nas empresas existem reuniões semanais, que tal adotar
uma prática de conversas semanais ou quinzenais com data e hora marcadas sobre
as finanças? E se houver dúvidas, procurem se informar, juntos, com livros,
blogs e fóruns sobre o tema. Afinal, "amor e uma cabana" só funcionam
nas histórias e filmes de ficção, pois o mundo real tem um terceiro componente:
o inevitável dinheiro!
Um beijão no coração de todas e até
amanhã.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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