Olá garotas do Elas São
Des Blog, saúde para todas neste lindo domingo.
Antes de qualquer coisa
quero parabenizar a todas pelo sucesso da II Feira da Beleza realizada ontem na
comunidade, foi um sucesso.
Hoje a matéria foi escrita
por: Marina Vasconcellos, especialista do site Minha Vida, ensinando-nos a
lidar com a diferença de idade nos relacionamentos amorosos.
A autora diz que os casais
de faixas etárias diferentes precisam compreender seus desejos e limites.
Vejamos os detalhes.
Há casais que, aos olhos
dos outros, passam por pai e filha ou mãe e filho, tal a diferença de idade dos
dois. Quinze ou vinte anos de diferença realmente nos dão a sensação de duas
gerações se relacionando - o que de fato é, não dá para negar. Isso pode ser
absolutamente irrelevante para quem está na relação, e quanto mais velhos
forem, menor será a importância dada a esse fato.
A questão se complica
quando o mais velho começa a exigir do mais novo atitudes condizentes com sua
idade e maturidade, o que o outro ainda não desenvolveu simplesmente por não
ter tido as mesmas experiências e vivências. Aquele, com sua experiência de
vida e maturidade, quer que o parceiro corresponda agindo e pensando como ele,
mostrando impaciência e intolerância com certos desejos ou inseguranças do
cônjuge comuns à fase de vida em que ele se encontra. Esquece de colocar-se no
lugar do outro - atitude que todos nós deveríamos sempre ter - para perceber
seu lado, o que ele realmente necessita.
O inverso também é
verdadeiro: quando o mais novo começa a exigir coisas do mais velho que já não
lhe cabem, pois está em outra fase de vida, e irrita-se quando percebe que seu
parceiro não tem a mesma disposição para certas situações que, anos atrás, já
fizeram parte de sua vida. Os anos passam, as prioridades e vontades mudam, a
capacidade física e disposição se alteram. É preciso respeitá-las.
Um dos pontos que pesam
para que uma relação tenha mais chances de sucesso é ambos estarem vivendo a
mesma fase de vida, ou pelo menos estarem em fases parecidas. Por exemplo: um
homem já divorciado, pai de filhos adultos, casa-se pela segunda vez com uma
jovem com idade equivalente à dos filhos, e resolvem começar uma nova família.
Essa jovem não viveu muitas coisas pelas quais o marido já passou, e tem
vontade de vivê-las. Está em seu direito, claro. Mas é preciso enfrentar uma
série de questões que provavelmente virão à tona em algum momento, como os
comentários "irônicos" dos amigos, o olhar crítico da família de
origem (pais, irmãos), a convivência com os filhos do primeiro casamento, que
pode vir com resistência em respeitar uma madrasta que possui praticamente a
mesma idade deles.
"O amor não tem idade
para manifestar-se e ninguém pode julgar o que é melhor para o outro, posto ser
a escolha do parceiro algo totalmente subjetivo".
O inverso, novamente,
também é verdadeiro. Não estou dizendo que essas uniões estão fadadas ao
fracasso, mas sim que enfrentarão mais dificuldades que outras em que as idades
são mais próximas. O casal tem que se pautar em muita cumplicidade, apoio,
confiança, coragem e, acima de tudo, amor, para vencer os obstáculos que
surgirão.
É preciso muito respeito
e, uma condição fundamental, a inversão de papéis a todo momento. Com isso
quero frisar a importância de "colocar-se no lugar do outro" para que
se percebam suas necessidades, a fim de evitar que se cobrem coisas impossíveis
e não condizentes com a idade do cônjuge.
Parceiros mais jovens
podem reacender nos mais velhos uma alegria de viver que já não parecia
existir, dando-lhes uma injeção de ânimo e trazendo à tona uma energia muitas
vezes surpreendente.
O amor não tem idade para
manifestar-se e ninguém pode julgar o que é melhor para o outro, posto ser a
escolha do parceiro algo totalmente subjetivo. Que tenhamos, então, a
oportunidade de vivenciá-lo em sua plenitude!
Um beijão para todas e até
amanhã.
Elas São Des
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
Nenhum comentário:
Postar um comentário