Olá amigos da Ramep saúde e paz
para todos.
Hoje eu trouxe do site da UNILAB por
Assecom essa matéria sobre o feriado estadual de 25 de março lembrando a
abolição da escravatura no Ceará.
Vejamos
na íntegra.
O
Ceará comemora, neste dia 25 de março, a declaração da abolição da escravatura,
realizada em 1884, quatro anos antes da assinatura da Lei Áurea, tornando o
estado como a primeira província a decretar, oficialmente, o fim da escravidão
no Brasil. Embora a data oficial seja 25 de março de 1884, alguns historiadores
consideram que o evento ocorreu no dia 01 de janeiro de 1883, em frente à
igreja Matriz, na Vila do Acarape, atual município de Redenção, em um ato
marcado pela entrega das cartas de alforria às 116 pessoas escravizadas ali
existentes, na presença de José do Patrocínio e de outros abolicionistas.
Após
130 anos do fim da escravidão, esse tema ainda gera polêmicas e discussões.
Pesquisas acadêmicas no âmbito da História, da Antropologia e da Sociologia,
realizadas nos últimos 20 anos, propõem um olhar mais crítico sobre a abolição,
em especial, na perspectiva de resgatar o protagonismo dos próprios africanos
escravizados na luta pela libertação.
Diante
da relevância deste fato para a cidade de Redenção e para o estado do Ceará
como um todo, a Data Magna contribui para o debate sobre este momento
histórico, buscando compreender a atual configuração social do país. Por conta
da abolição pioneira, o estado do Ceará ficou conhecido como “Terra da Luz”.
Na
proposta de interiorizar a educação superior no país, em consonância com o
pioneirismo na abolição da escravatura, assim como outros fatores, a
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira se
instalou na cidade de Redenção, evidenciando o papel da educação como
instrumento de aproximação das relações entre Brasil e África.
Nesse
sentido, a Unilab foi criada em julho de 2010 com o objetivo de promover a
formação científica, técnica e cultural de estudantes brasileiros, em especial
da Região do Maciço de Baturité, e de estrangeiros, principalmente vindos de
países africanos. A universidade surge como uma das possibilidades para
contribuir com a realidade da região e dos países parceiros, assim como para
incentivar que estudantes do continente africano tenham uma experiência de
formação acadêmica no Brasil.
Reitora
da Unilab, Nilma Lino Gomes
A
reitora da Unilab, Nilma Gomes, destaca a importância desta data para a
reflexão do tema. “Somos sujeitos da nossa própria história. Essa afirmativa se
reforça ainda mais quando refletimos sobre determinados acontecimentos da vida
social. Em 1883, na cidade de Redenção, no Ceará, a abolição da escravatura se
tornou um fato. Em 2011, um grupo de jovens africanos chega a esta mesma cidade
para estudar na Unilab. Os dois acontecimentos nos falam da luta por libertação
e emancipação social. Os milhares de africanos escravizados no passado
colonial, no Brasil, construíram em nosso país uma trajetória de luta e
resistência e nos deixaram esse legado. Hoje, a presença dos estudantes
africanos na Unilab e a própria existência desta universidade no contexto da
cooperação Sul-Sul é expressão de um processo de reconhecimento histórico e
político do Brasil em relação ao continente africano, reforçando nossa
responsabilidade institucional e política”.
O
feriado estadual
A iniciativa de tornar a data um
feriado estadual veio do deputado Lula Morais, que apresentou uma Emenda
Constitucional aprovada em dezembro de 2011 pela Assembleia Legislativa do
Ceará e promulgada com divulgação no Diário Oficial do Estado.
Eu penso que é muito importante
comemorar essas datas significativas no sentido de continuarmos lutando por
mais cidadania para todos e principalmente para as mulheres de todos os povos
que em pleno século 21 ainda são desrespeitadas em seus direitos.
As mulheres da Ramep e de
Pajuçara – Maracanaú também estamos nessa luta por abolições em todos os
sentidos e dias melhores para todos.
Beijão e até amanhã.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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