Olá meninas maravilhosas
do meu blog, um domingão repleto de alegria para todas.
Hoje nossa reflexão é
sobre conversa boa, onde Aline Viana – Especial para o iG São Paulo, nos
ilumina com dicas importantes sobre como puxar assunto sem perguntar do tempo.
A poderosa afirma que o clichê
não é proibido, mas nem sempre é necessário: sinais de linguagem corporal e
perguntas corretas ajudam a estabelecer e fazer fluir um bom papo.
O crédito é do site Delas,
ao qual desde já agradeço a permissão de divulgar essa pérola em nosso espaço.
Vamos ver o que a gata
conta?
Iniciar uma conversa e
fazê-la fluir é uma arte. E, como qualquer outra arte, é possível aprendê-la ou
aperfeiçoá-la com as dicas certas. O primeiro passo é aprender a observar os
sinais que os outros emitem por meio da linguagem corporal. Isso permite
identificar se o interlocutor é extrovertido ou tímido.
“Uma pessoa retraída tende
a ficar de cabeça baixa, sem olhar para os lados. Ela está sinalizando que não
é de papo”, explica Janaína Depiné, coach em relacionamentos e especialista em
etiqueta. Já estar com os braços abertos, os pés virados na sua direção, ou
olhando para você são sinais que demonstram receptividade. “Fixar o olhar em
você é a melhor abertura que pode haver”, afirma Claudya Toledo, diretora da A2
Encontros.
Já Don Gabor, autor de
“Como Iniciar uma Conversa e Fazer Amigos” (Editora Sextante) considera que o
melhor convite é um sorriso. “Quando sorri, você demonstra que reparou no outro
de maneira positiva. (...) O gesto indica uma aprovação, o que deixará a outra
pessoa mais à vontade para conversar com você”, diz Gabor na obra.
A pessoa sorriu de volta?
Pode parecer clichê, mas uma abordagem efetiva leva em conta o entorno dos
envolvidos. “Numa fila de supermercado dá para falar do preço de um produto ou
sobre a demora. Usar uma situação que ambos estão vivendo é o que funciona”,
garante Janaína. Nem por isso precisa perguntar do tempo no elevador. Fale de
algo relacionado ao condomínio ou à vizinhança.
A estratégia permite um
início mais impessoal e evita resistências. “Quando a pessoa pergunta de cara
qual é o nome do outro, este se defende achando que vai levar uma cantada e não
está necessariamente disponível”, concorda Claudya.
Margareth Signorelli,
coach de relacionamentos: elogios sinceros ajudam a fazer a conversa fluir
Perguntar não está vetado.
O importante é não ser indiscreto e se ater à exploração do ambiente comum.
Comentar que a palestra está demorando ou perguntar que programa é aquele na
tevê, por exemplo. Em um workshop não há nada de errado em observar alguém
sozinho e dizer “Também veio sozinho?” ou “Você também atua nessa área?”.
Eventos profissionais
contam com uma vantagem extra: muitos providenciam crachás, assim é possível
identificar alguém que tenha algum vinculo com a sua empresa e isso já facilita
começar o assunto.
Outra prática com retorno
positivo é elogiar o interlocutor. “Procure algo que você realmente gostou no
outro e elogie. Pode ser o sapato, a roupa ou o jeito como ele conversou há
pouco com alguém – isso permite uma conexão verdadeira”, recomenda Margareth
Signorelli, coach de relacionamentos. Mas só vale se o elogio for sincero. Se
não for, a pessoa percebe e o resultado é o contrário do desejado. Margareth
reconhece que, apesar de efetiva, a técnica é pouco usada pelas mulheres.
O durante
Quando o papo engatar,
ouça realmente o que outro tem a dizer. E evite perguntas fechadas, que podem
ser respondidas com “sim” ou “não”, para não deixar o assunto morrer. Perguntas
abertas começam geralmente com “como” ou “por que”. Gabor sugere alguns
exemplos no livro: “Pode me dizer por que acha isso?”, “Como começou a
trabalhar nessa área?” e “O que a traz à nossa cidade?”.
Se o rumo que a prosa
tomar não for do seu agrado, melhor não criar conflito. Peça licença, diga que
tem que dar um telefonema e ligue para algum amigo para ganhar tempo, sugere a
a coach Janaína.
Para encerrar bem, mostre
que prestou atenção ao ponto de vista de seu novo amigo
Hora de dar tchau
Se a conversa deu certo, é
importante encerrá-la de forma positiva. Aproveite uma pausa mais longa, quando
já se chegou a uma conclusão sobre a pauta da conversa, para enviar sinais de
que você precisa ir embora.
Gabor sugere que você faça
um breve resumo das ideias principais do seu interlocutor para sinalizar que
estava atento. Se for o caso, diga o quanto apreciou o momento e faça planos
para ver a pessoa novamente, combinando um próximo encontro, sugerindo um dia
ou um evento. Esse é o momento para a troca de cartões de visita. Um aperto de
mão firme e uma linguagem corporal receptiva completam um bom desfecho.
Quem se prepara para
viajar ou morar no exterior também pode seguir todas as dicas anteriores, mas
terá que fazer a lição de casa, ou seja, pesquisar sobre a cultura local, para
não cometer nenhuma gafe. “Quando se visita um país estrangeiro, você tem que
se adequar à realidade deles. Você nunca vai fazer amizade se não estiver
disposto a mudar de hábitos. Se na Europa todo mundo toma sol na praça, você
também deveria experimentar. Fazer amigos em qualquer lugar é como uma
atividade física: é preciso um esforço inicial, mas depois você pega o jeito”,
garante Janaína.
Elas São Des
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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