Olá queridinhas do meu
blog, bom dia para vocês, nesta linda quinta feira de setembro findo.
Nosso assunto é muito
importante como sempre. Vamos refletir sobre etiqueta nas redes sociais.
O artigo veio da Revista
Claudia, texto de Liliane Oraggio ao qual desde já agradecemos a permissão de
divulgação em nosso espaço.
A autora nos trás as 12
regras de etiqueta para colocar em prática e evitar muita saia justa nas redes
sociais.
Ela inicia afirmando que
postou, É para sempre. E o que lançamos no ciberespaço revela nossas crenças, valores,
preconceitos e... pode criar certos problemas. Por fim apresenta dicas dos
experts para dominar as regras de bom comportamento do mundo digital.
Vamos apreciar com carinho
e aprender com a Poderosa Liliane.
Assim como uma criança
demora anos para aprender a se relacionar civilizadamente, quem participa do
Facebook, Twitter, Instagram e das demais redes sociais leva um tempo para
incorporar o código de boas maneiras da vida virtual. “Ainda não saímos da
primeira infância da era digital”, diz Gil Giardelli, professor de mídias
digitais da pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing, em São
Paulo. “E estamos compreendendo, na prática, como é lidar com as várias
sutilezas do comportamento que ela inaugurou.” Muita gente pensa que a
internet, por ser democrática e livre, tolera e aceita qualquer coisa. Não é
verdade. Em um ambiente em que se conectam mais de 2 bilhões de pessoas do
mundo inteiro, regras são necessárias. Basicamente, dois mandamentos das
relações reais valem na web: trate os internautas como gostaria de ser tratada
e jamais faça ali o que não faria em nenhum outro lugar.
Pelo grau de contágio e
rapidez das informações, um erro pode causar constrangimentos enormes ou gerar
consequências irreversíveis. O ciberespaço não engole desaforo e não perdoa – o
que se publica fica para sempre. Giardelli lança este mês um livro cujo título
diz tudo: Você É o Que Você Posta (Editora Gente). Para fazer este breve manual
de etiqueta virtual, que também ajudará a garantir sua segurança, falamos com o
autor e mais três experts: Carlos Affonso de Souza, coordenador do Centro de
Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas do Rio
de Janeiro, Lúcia Freitas e Liliane Ferrari, consultoras em mídias digitais, de
São Paulo.
Para colocar em prática
já!
1.Pegadas digitais
Para evitar ser
importunada, nunca deixe nos seus perfis telefones e endereços, nem de casa nem
do trabalho.
2.Foto do perfil
Ela define como quer ser
vista. Então, antes de postar, por exemplo, algo muito sensual, pergunte-se: a
que estou vinculando minha imagem? Que impacto terá na minha vida? Desenhos de
super-heroínas, flor e afins ou um clique de quando você era criança até podem
ser usados caso a intenção seja criar um cartão de visitas informal. Só não
deixe o espaço vazio: é impessoal.
3.Senhas são secretas
Ninguém, nem marido nem
namorado, deve ter suas senhas, e vice-versa. Isso não é prova de fidelidade
que se dê ou se peça. Bisbilhotar a vida alheia é invasão de privacidade e
acaba em decepção. Com filhos pequenos, o controle vale até certo ponto: eles
têm direito à individualidade. Mas ensine sobre segurança e arranje meios de
tutorá- los. Troque as senhas anualmente.
4.Privacidade e risco
Conheça a política de
privacidade dos sites para saber até onde pode ir. Mesmo tendo o direito de
proteger seus dados, saiba que o provedor tem acesso a quem você é e ao que
consome. E cuide-se com os rastros que deixa: nem todos se comportam como você
espera. Que o diga a bailarina paulista Paula Venanzi, 33 anos. No segundo dia
de namoro, o cara já virou amigo de Facebook de toda a lista dela. “Isso me
irritou”, lembra. Uma noite, Paula quis ficar em casa. Desconfiado, ele fuçou o
perfil dela e descobriu que o ex-marido, músico, faria um show. Foi até lá, não
a encontrou e abordou o ex. “Meu namorado foi agressivo, deu vexame. Quando
soube, me senti invadida e incomodada com todo o constrangimento. Terminei logo
a relação”, conta.
5.Overdose de fotos
Não lote o feed de
notícias dos amigos com imagens de suas crianças e seus pets, dos pratos que
comeu e de viagens. É enfadonho. Publique só se as fotos forem incríveis ou
contiverem alguma informação bacana.
6.Piratas e falsários
Não use fotos alheias para
divulgar produtos ou serviços que você oferece na rede. Isso fere o direito
autoral e pode render um processo na Justiça, embora as leis sobre o universo
digital ainda sejam incipientes. Também não repita, feito papagaio, poemas que
nem sabe se, de fato, são de Carlos Drummond de Andrade, Pablo Neruda ou um
falsário. Muita gente inventa textos e assina o nome de um escritor famoso – e
você, ao reenviar, ajuda a perpetuar a fraude. E passa recibo de ignorância.
7.Check- in
Ele não foi criado para
lhe dar 15 minutos de fama. O mundo não precisa saber que você acaba de chegar
a um bar ou uma festa. Pergunte-se: o que vou postar ajuda alguém? O check-in
presta serviço. Por exemplo: no congestionamento, você avisa as ruas a ser evitadas
– mas só digite se não estiver dirigindo! Ou, na fila de uma casa de show,
informe que os ingressos já acabaram. Além de cafona, exibir seus passos por
nada pode atrair stalkers, obsessivos que perseguem com objetivos criminosos ou
doentios.
8.Aceitar ou não aceitar?
Se não conhece, não lembra
ou não gosta, ignore o pedido. Rede social não é competição por número de
“amigos”, mas um lugar em que você escolhe com quem e como se divertir. Ou sua
vida ficará exposta demais. Crie grupos específicos de amigos; assim você
direciona melhor seus posts. São raros os que valem para todos.
9.Curtiu?
Pode gostar do post de
alguém pouco íntimo, de fatos inusitados e curiosos. Mas jamais clique ali se a
notícia for de morte, tragédia, guerra... Muita gente faz isso para sinalizar
que é solidária e comete uma tremenda gafe. Também evite curtir o próprio post.
Na vida real ou digital, autoelogio é falta de humildade.
10.Imagem profissional
As redes sociais são uma
vitrine. Ali, 65% das empresas buscam hoje conhecer as pessoas para fazer
negócios, contratar e até demitir. Nunca fale algo que soe como racismo,
homofobia, xenofobia ou intolerância religiosa. Não critique o chefe e os
produtos da empresa em que trabalha. E procure não se revelar demais! Episódio
exemplar: Paul Whitee era treinador de futebol do Colégio Oxford Hills, em
Maine, pequena cidade americana, e quis mandar uma foto dele nu para uma
pessoa. Errou e enviou para todos os amigos. Resultado: o pai de um aluno viu e
ele teve de pedir demissão.
11.Militância chorosa
Como na vida real,
reclamar sempre das mesmas coisas é chato. Ao fazer uma crítica política ou
social, não só lance a questão mas aponte saídas.
12.Dose certa
Não invada o espaço alheio
com muitos posts. E controle-se nas madrugadas insones! Três por dia, de
preferência nos mesmos horários, são suficientes. O Hootsuite permite programar
os disparos.
Então taí as dicas de
segurança que colhemos gentilmente do Conteúdo Cláudia, ao qual somos muito
gratas.
Beijão para todas e até
amanhã com muito amor
Elas São Des
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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