Olá amigas e seguidoras do Elas São Des Blog, uma sexta feira linda para vocês.
Nosso encontro hoje vem celebrar uma reflexão através do artigo show de MADSON MORAES, onde se explica 7 questões sobre o sexo na maturidade.
Na oportunidade os Ginecologistas explicam que compreender as mudanças hormonais é importante para o sexo funcionar no casal.
Acompanhem é super legal.
Em Avenida Brasil, o personagem Leleco, vivido pelo ator Marcos Caruso, surpreende pela disposição sexual mesmo sessentão, sendo conhecido no bairro do Divino como o “furacão da cama”.
Isso porque tem em seus braços a jovem Tessália (Débora Nascimento) e ainda por cima faz uns 'freelas' na ex-mulher Muricy, interpretada por Eliane Giardini. O que toca num polêmico: sexo é importante na maturidade. Homens e mulheres a partir de 50 anos podem, sim, ter uma vida sexual ativa e plenamente satisfatória.
Nesta faixa etária, muitas questões costumam ser tabus. Há diferenças nas libidos de homens e mulheres e é preciso compreender as mudanças hormonais para que o casal consiga esquentar a relação na cama.
Helô Pinheiro, a eterna Garota de Ipanema (celebrizada na canção de Tom Jobim e Vinicius de Moraes) que completou em julho 67 anos, disse em entrevista que o sexo nesta idade não é "nada explosivo" e que "fica mais espaçado", uma vez que há uma queda hormonal para a mulher.
Já a apresentadora da TV Globo, Ana Maria Braga, afirmou que fazer sexo na maturidade é "encantador" e bem melhor do que na juventude por causa da "experiência de vida".
Ultrapassar dos 50 anos, então, é um desafio. Os homens ficam preocupados com a questão sexual e o medo de falhar na "hora H", embora permaneçam férteis a vida inteira. Já a natureza costuma ser mais cruel com as mulheres no quesito hormonal.
"A mulher tem a menopausa que representa o fim de sua idade reprodutiva. Ela não pode mais procriar e tem toda uma alteração que justifica a questão biológica. O sexo, na biologia, é para reprodução e se a mulher não é mais capaz de reproduzir, ela tem propensão biológica a diminuir alguns hormônios para que o sexo não tenha mais essa finalidade", explica a ginecologista, obstetra e sexóloga Carol Ambrogini.
Já o homem, continua a médica, é fértil a vida inteira e a famosa andropausa pode acontecer sim, mas de forma bem mais leve e gradativa do que ocorre com as mulheres. "A menopausa traz um impacto para a sexualidade", alerta a médica.
O que homens e mulheres devem entender, prossegue a médica, é que não existe idade para dar um término para a vida sexual e que a nossa sexualidade acontece durante toda a vida.
A também ginecologista e obstetra, Denise Coimbra, lembra a importância de que a mulher esteja com a saúde em ordem com exame clínico-cardiológico normal e saúde ginecológica também, mas ainda assim é importante estar com os hormônios sexuais dentro da normalidade.
"Se estiver no climatério (déficit hormonal) ou menopausa (falta de hormônio), estes devem ser repostos por meio da TRH (terapia de reposição hormonal), pois, com a queda de estrogênios, podem também faltar testosterona (hormônio masculino) que é responsável por algumas funções sexuais como a libido", explica Denise.
Toda deficiência clínica (diabetes e hipertensão, por exemplo) e uso de medicamentos podem também interferir com o desempenho sexual, alerta a ginecologista, e manter a saúde física é premissa para desfrutar de uma vida sexual prazerosa.
Beijão para todas e até amanhã.
Por
Iris de Queiroz
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