Oi mulheres lindas da Ramep, boa
quarta feira para vocês.
Hoje falaremos como ser uma
pessoa confiante.
O crédito é de Carolina Garcia -
iG São Paulo, que na oportunidade nos afirma que abandonar a posição de vítima
e reconhecer as próprias qualidades são os primeiros passos para conquistar
autoconfiança.
Afirma ainda a poderosa que acreditar
nas próprias habilidades e aceitar que é tão capaz quanto os outros em volta é
uma tarefa quase impossível para alguns. No entanto, assumir o controle da vida
com o título de pessoa confiante é essencial e traz conquistas que até então
seriam inexplicáveis. Não treinar o cérebro para a vitória representa, por
exemplo, perder um desafio antes mesmo de enfrentá-lo.
Vejamos
os detalhes.
Conquistar
a autoconfiança é uma tarefa diária na construção do ser humano, que só
terminará no final da vida. O primeiro contato com a insegurança ocorre já nos
primeiros anos da infância, ao ouvir um equivocado aconselhamento paterno ou
sofrer bullying na escola, por exemplo.
“Sofremos
inúmeras interferências nas salas de aula, não somos incentivados com elogios
ou motivações. Hoje, a educação ainda é focada no não-acerto, desencorajando o
aluno”, explica a coach comportamental e palestrante Fabiana Koch.
Alcançar
a vida adulta, portanto, exige uma autonomia e representa um processo de
desmistificação do que se acreditava ser importante na infância.
Para
Marcos Sousa, palestrante motivacional e diretor de uma consultoria, manter o
nível de confiança alto exige uma constante “comunicação interna”, ou seja,
exercitar a voz interior.
“É necessário para entender que você é o seu
maior apoiador. O sucesso tem mais a ver com a comunicação interna do que com
aquilo que você fala aos outros”, explica. Aparentemente inofensiva e
silenciosa, ela pode ser ensurdecedora na cabeça, acredita Sousa.
Vitimização
da vida
A
linguagem do corpo e certas atitudes ajudam a diagnosticar o inseguro. Postura
corporal, quando a pessoa caminha com o corpo muito baixo, e a falta de
proatividade no trabalho e na vida pessoal revelam que a pessoa está construindo
uma espécie de esconderijo contra a interação social. Ocorre também um processo
de vitimização da vida, quando se aposta que algo acontecerá dependendo da
“vontade de Deus” e dos que o cercam.
Para
Nell Salgado, psicóloga e master coach esportiva, a ausência de confiança em si
provoca medo e funciona como uma barreira entre o inseguro e a sociedade.
“Ele
tem medo de não ser aceito, de não ser querido e às vezes esconde isso na
agressividade. Sentimos intimidados por uma pessoa soberba, mas observando profundamente,
enxergamos um ser inseguro”.
Técnica
do espelho
Muitos
se perguntam como podem abandonar práticas intrínsecas de pessimismo e
desencorajamento. Para as profissionais de comportamento, com a decisão de
mudar o próprio ponto de vista e cobranças pessoais, abre-se uma janela de
oportunidade para a autoconfiança.
“Uma
vez que enxergamos as nossas misérias, automaticamente nos tornamos mais
tolerantes”, garante Nell.
O
equilíbrio ainda é o cenário perfeito até quando a confiança é colocada em
debate. Excesso de autoconfiança no indivíduo é perigoso e pode prejudicar as
relações interpessoais, dentro ou fora do trabalho.
Souza
diz que autossuficiência provoca cegueira diante das próprias limitações e
surdez, pois a pessoa não considera outros pontos de vista.
Agora
vejamos abaixo algumas dicas dos profissionais para alcançar a confiança:
1º
- Conheça as suas habilidades e pontos fracos
O
primeiro passo é reconhecer os pontos fortes e negativos da própria
personalidade. Acredite: todos têm qualidades que os diferenciam em uma
multidão. Caso tenha dificuldade para fazer uma lista, pergunte a três pessoas
de confiança o que elas percebem de bom e fraco em você. Esteja preparado para
ouvir as críticas.
“Use
a lista para dominar suas habilidades e traga ao consciente que está apto a
enfrentar os desafios diários”, orienta Nell.
2º
- Lembre de momentos em que você foi corajoso no passado
Use
esse recurso quando a insegurança bater e você sentir medo de não completar uma
lista de tarefas, por exemplo. Traga à memória eventos que o desafiaram, mas
terminaram com uma superação. Com isso, você resgata a emoção de conseguir
completar algo que considerava impossível. Funciona como uma estimulação,
garante a coach Fabiana.
3º
- Arrisque-se
Ao
conquistar pingos de confiança, proponha um desafio a si mesmo. No trabalho,
isso pode representar um novo projeto ou novas metas. Se você tem um bom tempo
em casa comece uma receita. Se faltar um ingrediente, em vez de sair correndo
para comprá-lo, peça ao vizinho. Começar novas amizades também gera confiança.
4º
- Cuide da sua imagem
Ao
contrário do muitos pensam, dedicar-se à aparência exterior traz bons
resultados e aceitação. Saia com o cabelo solo, perfumada e fique atenta à
postura ao sentar. Pesquisas revelaram, segundo a coach Fabiana, que pessoas
que usam perfume se sentem mais confiantes no dia a dia. Escolher uma “roupa da
sorte” para eventos importantes, como uma entrevista de emprego, pode ser um
bom exercício.
5ª
- Exercite o “olhar generoso”
Muitos
têm a tendência de encarar os fatos com o olhar negativo. Praticar um olhar
generoso significa se propor a abandonar tal prática. O primero passo, segundo
Nell, é assumir as próprias misérias e desenvolver a tolerância.
“Tudo
na vida tem um ponto positivo e negativo. Antes de priorizar um lado, busque
conhecer os dois e ter equilíbrio”.
6º
- Pratique atividades esportivas
Não
é novidade que o esporte proporciona ganhos físicos e mentais. Além disso, ser
bom em alguma modalidade reflete em confiança em todas as áreas da vida,
defendem os profissionais. Comece por solos, como caminhada, corrida e
meditação. Depois, invista em esportes de equipe e conquiste desenvoltura na
interação social, com times de vôlei, por exemplo.
“A primeira pessoa que você
enfrenta é a si mesmo”, defende Nell que atua como coaching pessoal da campeã
de judô Rafaela Silva.
Um beijo carinhoso em todas as
amigas e até amanhã com muito carinho.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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