Olá Ramep segunda feira
linda para vocês.
Hoje nosso encontro
celebra a reportagem de Ricardo Régener / Edição: MdeMulher Conteúdo ANAMARIA,
onde a proposta é ensinar aos filhos o valor da diversidade, criando assim
indivíduos mais preparados para a vida.
Vejamos os detalhes.
As notícias de pessoas
maltratando outras por preconceito ou só porque não aceitam as diferenças não
param de surgir por aí. Muitos idosos, deficientes, negros, homossexuais e
outras minorias são humilhadas por quem ainda não compreende o valor da
diversidade. Por isso, é fundamental que, desde cedo, as crianças aprendam que
as pessoas não precisam ser iguais.
De acordo com a professora
Lucimar Rosa Dias, chefe do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação,
Diversidade e Inclusão da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, a
infância é o melhor momento para criarmos adultos que sabem conviver em paz e
com respeito. E é na família que começa essa valiosa lição. Quer que seu filho
seja mais flexível, preparado para a vida e, consequentemente, mais feliz?
Saiba aqui como incluir com naturalidade o assunto no dia a dia do pequeno.
Seja honesta sobre as
diferenças que existem no mundo
Mais cedo ou mais tarde,
as crianças acabam perguntando por que o vovô tem rugas, por que as pessoas têm
cores diferentes ou por que certo coleguinha da escola anda de cadeira de rodas
ou tem dois papais. Em todas essas situações, o mais importante é não mentir e
mostrar que todos merecem ser tratados bem e como nós gostaríamos que nos
tratassem. Assim, seu filho irá compreender que...
· A vida é um ciclo. Os
bebês viram crianças, que crescem, se tornam adultas e depois ficam idosas como
o vovô. Os mais velhos conhecem muito sobre a vida e precisam ser tratados com
carinho.
· Algumas pessoas têm pele
mais clara, outras mais escura, alguns são gordinhos e outros mais magros. Isso
não torna ninguém melhor ou pior. Ensine a criança que todos somos especiais.
· Nem todas as famílias
são formadas por pai e mãe: há aquelas de mães solteiras, há crianças criadas
pelos avós e há famílias com dois pais ou duas mães. O importante é o amor que
os une.
· Algumas crianças não
conseguem correr ou pular, mas não são menos do que as outras. Elas também
gostam de brincar e ter amigos. Só têm algumas necessidades especiais.
Escolha brinquedos
diferenciados
O brinquedo ajuda o
pequeno a entender o mundo ao seu redor. Por isso, escolha-os bem. Tente
evitar, por exemplo, só comprar bonecas brancas, loiras e de olhos azuis.
Procure as negras, orientais, indígenas e cadeirantes. Dessa forma, a
convivência com as diferenças surge de um jeito divertido e natural.
Cuidado com as piadinhas
em casa
Crianças aprendem lições
com facilidade por meio de brincadeiras de todo tipo. Por isso, cuidado com as
piadas que fazemos perto dos nossos filhos: tirar sarro de negros, imigrantes,
homossexuais e outros grupos pode ser compreendido pelos pequenos como algo
aceitável e que todo mundo faz. Se não tiver uma boa orientação em casa, a
criança corre o risco de virar um adulto preconceituoso de verdade.
Acima de tudo, dê o
exemplo
Boa parte dos
comportamentos dos pequenos é imitação do que os pais fazem. Por isso, é tão
importante que ele veja você tratando as pessoas com respeito e dignidade. Se
ele notar que você dá lugar no ônibus aos idosos, por exemplo, vai entender que
essa é a maneira certa de agir. O mundo que seus filhos irão construir depende
dos exemplos que você dá pra ele hoje.
Um beijão no coração de
todas vocês e até amanhã.
Ramep
Por
Iris de Queiroz
Projetos Sociais
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